Corinthians vai resolver o transfer ban quando? Data cravada!
O Corinthians vive dias de cautela em sua gestão financeira e não tem pressa para encerrar o transfer ban imposto pela Fifa no caso Félix Torres. O clube já avisou que vai quitar a pendência até o início da próxima janela de transferências, mas a prioridade, por ora, é o pagamento de dívidas consideradas mais urgentes. A informação é do Meu Timão.
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O débito gira em torno de R$ 40 milhões e envolve parcelas atrasadas da compra do zagueiro junto ao Santos Laguna, do México, acrescidas de juros, multas e impostos. O Timão perdeu a disputa tanto na Fifa quanto no CAS, tentou um acordo de parcelamento com os mexicanos, mas não obteve sucesso.
Com isso, o transfer ban segue ativo desde agosto e impede o registro de novos jogadores no BID da CBF. A restrição já impactou a última janela: apenas Vitinho foi anunciado porque o acerto aconteceu antes do bloqueio. Até atletas da base ficam limitados, já que o clube não pode inscrever contratos profissionais no Sub-20 para a disputa da Copinha.
Situação financeira
Para resolver a situação, a diretoria trabalha com receitas extraordinárias, como a venda de Kauê Furquim ao Bahia, que rendeu R$ 14 milhões, e a renovação com a Nike, que deve garantir cerca de R$ 50 milhões em adiantamento. A ideia é destinar parte desses valores para reduzir o passivo.
Felix Torres jogador do Corinthians durante partida contra o Athletico-PR no estadio Arena da Baixada pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Paulo De Tarso/AGIF
No mesmo caminho, o Corinthians chegou a um acordo verbal para parcelar as dívidas com Memphis Depay, estimadas em R$ 20 milhões. Metade será paga até fevereiro de 2026 em parcelas mensais. Além disso, o clube ainda deve premiações atrasadas ao elenco pelos títulos Paulista de 2025 e Brasileiro de 2024.
Mais detalhes
A contenção de gastos também chegou às categorias de base. O Sub-20 B foi desativado, quatro profissionais desligados e mais de 25 atletas liberados desde a chegada de Osmar Stabile. A gestão entende que o departamento de formação estava inchado após o volume de contratações feito na era Augusto Melo.
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Além de Félix Torres, o Timão ainda tem pela frente as pendências envolvendo Rodrigo Garro e Matías Rojas. O caso do argentino envolve parcelas atrasadas com o Talleres, enquanto o paraguaio cobra R$ 40 milhões após rescisão unilateral em 2024. A diretoria sabe que a batalha financeira está apenas começando, mas garante que o transfer ban não passará de 2026.
