O técnico Vitor Pereira não renovou o contrato com o Corinthians, que termina em dezembro, e vai deixar a equipe. Diante disso, a diretoria se movimenta para definir outro nome para o cargo visando a próxima temporada. Um dos nomes mais fortes nos bastidores do Timão é do argentino Juan Pablo Vojvoda.
Durante o programa Bate Pronto, da Rádio Jovem Pan, o jornalista Mauro Cezar Pereira elogiou o trabalho do técnico no comando do Fortaleza, mas fez ressalvas quanto a ficar a frente de um Clube com maior pressão por resultados e que tem condições de brigar por títulos importantes na próxima temporada.
“Não tenho ideia de como ele vai se sair em um clube de maior pressão e com um elenco mais qualificado porque ele trabalha com jogadores num patamar técnico mais baixo. Ele tira muito deles, a sua competência me parece que é inegável. Para mim a grande história neste Brasileirão é do Fortaleza, saiu da lanterna para conseguir vaga na Copa Libertadores”, destacou.
Entretanto, o comunicador ressaltou que Tite seria uma escolha mais segura para comandar o Timão, ainda mais por sua identificação para a equipe e a saída do comando da Seleção Brasileira. Mauro ainda criticou a falta de planejamento esportivos dos clubes do futebol nacional, que acaba gerando esse troca-troca de técnicos.
“Trabalho do Vojvoda é espetacular, mas é difícil imaginar porque a gente não sabe como vai ser esse salto. O Tite é uma bola mais de segurança, conhece o Corinthians como ninguém, conhece os diretores, trabalhou com essa turma toda, conhece alguns jogadores que lá estão. O Tite seria uma bola mais certeira, enquanto o Vojvoda uma tentativa. Para ele é preciso entender qual o projeto esportivo do clube. O Fortaleza tem, mas os clubes brasileiros não têm projeto esportivo nenhum. É tentativa e erro. Até os campeões. O técnico do Flamengo foi colocado em meio da temporada. O do Palmeiras também foi contratado de forma aleatória. O Vojvoda, não. Ele foi pinçado lá no Chile, no La Calera, o Fortaleza procurou o técnico, com perfil que lembrasse um pouco do Rogério (Ceni)”, concluiu.
