O histórico amplamente positivo no apito
O Palmeiras chega para o duelo decisivo contra a LDU precisando reverter a derrota por 3 a 0 sofrida na altitude de Quito. O cenário é de pressão e obrigação de vitória no Allianz Parque, mas há um fator que traz confiança à torcida: o retrospecto com o árbitro colombiano Wilmar Roldán. Ele comanda o jogo desta quarta e costuma trazer sorte ao time alviverde em noites continentais.
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Desde 2009, Roldán apitou 13 partidas do Palmeiras pela Libertadores, e a equipe saiu derrotada em apenas uma oportunidade dentro dos 90 minutos. Foram sete vitórias, cinco empates e apenas um revés, justamente para a própria LDU na fase de grupos daquele ano. A estatística anima o torcedor que acredita em qualquer detalhe para impulsionar uma classificação histórica.
Mais do que os resultados, o desempenho do árbitro em jogos do Verdão costuma ser equilibrado e com menor número de cartões em comparação ao padrão da competição. Nos 13 duelos do Palmeiras sob seu comando, foram 30 cartões mostrados, sendo 28 amarelos e dois vermelhos, com média de 2,3 advertências por jogo, índice considerado baixo para o torneio.
A pressão de ambos os lados e histórico da LDU
A experiência do colombiano também pesa a favor do clima de decisão. Roldán já esteve presente em semifinais de Libertadores, Copas do Mundo e finais do torneio continental, comandando grandes confrontos e administrando partidas tensas. Para o Palmeiras, um juiz com esse nível de rodagem pode ser fundamental em um duelo onde cada lance tem peso gigantesco.
Se o retrospecto palmeirense inspira confiança, o mesmo não acontece com a LDU. O clube equatoriano convive com estatísticas mais duras quando arbitrado por Roldán: em sete partidas, foram quatro vitórias e três derrotas, mas com um ponto de preocupação — o número elevado de expulsões. A equipe acumulou quatro cartões vermelhos nessas ocasiões, fator que gera apreensão para um confronto tenso.
A LDU sabe que precisa controlar o emocional, especialmente jogando fora de casa e administrando vantagem larga. Perder jogadores em duelo decisivo pode mudar o rumo do jogo, e o histórico serve como alerta. A expectativa no Equador é de jogo físico e de concentração máxima para evitar qualquer deslize disciplinar diante do Palmeiras.
Raphael Veiga em ação pelo Palmeiras. Foto: Alexandre Schneider/Getty Images
O ambiente favorável no Allianz e confiança renovada
O Allianz Parque promete atmosfera de decisão, e o Palmeiras aposta no apoio da torcida para pressionar desde o primeiro minuto. O time de Abel Ferreira acumula grandes viradas diante de seu torcedor, e o histórico com o árbitro se soma ao clima de confiança. Cada detalhe parece contar em um cenário de margem mínima para erros.
O Verdão entra em campo sabendo que precisa de atuação perfeita, intensidade e paciência. O fator psicológico pesa, mas o elenco está acostumado a jogos dessa magnitude. A comissão técnica espera que o retrospecto favorável sirva mais como combustível mental do que como estatística fria, reforçando a crença de que a classificação é possível.
