Parcelamento em 16 vezes vira motivo de debate
Após muita negociação, Botafogo e Sport Recife bateram o martelo na compra de Carlos Alberto. O Leão garantiu 60% dos direitos econômicos do atacante em um acordo que não demorou a virar manchete e movimentar os debates da torcida nas redes sociais.
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O acordo de US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 15 milhões) chamou a atenção não apenas pelo valor, mas pelo parcelamento em 16 vezes, dividido entre os anos de 2025 e 2026. A informação foi divulgada pelo jornalista Venê Casagrande.
Com o pagamento dividido em oito parcelas anuais, o time paranaense garante 60% dos direitos do atleta e cede 24% ao América-MG, clube formador do jogador. Apesar do formato incomum, o Leão segue confiante na aposta e o atacante se apresenta oficialmente nesta segunda-feira (20).
Relembre a trajetória de Carlos Alberto
Carlos Alberto, de 22 anos, começou a se destacar no América-MG em 2022 e, na temporada seguinte, foi contratado pelo Botafogo. Durante sua passagem pelo time alvinegro, disputou 44 partidas, marcando seis gols e dando uma assistência.
Em 2024, teve uma breve experiência internacional no RWD Molenbeek (clube de futebol profissional belga), antes de retornar ao Glorioso para disputar mais nove jogos e marcar dois gols.
Atacante Carlos Alberto, durante passagem pelo RWD Molenbeek da Bélgica. Foto: Divulgação/RWD Molenbeek
O atacante é visto como uma peça promissora para o Sport, que busca reforçar seu elenco para encarar os desafios da temporada. Apesar da expectativa em torno de sua chegada, a forma de pagamento acabou ofuscando o potencial do jogador e virou um prato cheio para os alvinegros.
Torcida botafoguense não perdoa
No X (Antigo Twitter), os torcedores do Botafogo reagiram com humor às condições do negócio. Piadas sobre o parcelamento em 16 vezes dominaram os comentários, comparando o acordo a carnês de lojas.
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“Mas foi no carnê ou no cartão de crédito? Porque no carnê é mais caro”, “Casas Bahia ou Magazine Luiza? Pode fazer em 72 vezes pra eles, só pra garantir que não desistam”, “Abriram um crediário kkkkkk” e “Podia ir de graça mesmo”.
Para o Fogão, a venda representa a oportunidade de “equilibrar o caixa“, mesmo que as condições tenham se tornado motivo de discussão. Além disso, a saída de Carlos Alberto abre espaço para novas contratações e apostas na base.
