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Paiva minimiza pressão no Botafogo ao substituir Artur Jorge: “O desafio é lindíssimo” 

Após a saída de Artur Paiva, a diretoria do Alvinegro demorou a definir um substituto para a função, o que gerou pressão

Como fechou o acordo 

Renato Paiva assumiu o comando do Botafogo após a saída de Artur Jorge e deu detalhes de como ocorreu a negociação para assumir o comando do clube. Durante entrevista ao Sic Notícias, o treinador confirmou como fechou o acordo com John Textor.  

Renato Paiva avalia pressão nos bastidores – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFRenato Paiva avalia pressão nos bastidores – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

O treinador revelou que o acordo foi fechado poucas horas antes do segundo jogo da Recopa, que resultou na segunda perda de títulos da equipe, na derrota do Glorioso para o Racing. Além da eliminação no Carioca.  

“Futebol é movimento. Eu já sabia que (meu nome) estava na mesa, mas haviam outros treinadores. De repente aparece uma chamada para realizar um Zoom (reunião virtual), uma entrevista e no dia seguinte apareceu o John Textor convidando para assistir Botafogo x Racing, quis me conhecer pessoalmente e as coisas ficaram fechadas”.  

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Pressão internamente? 

Paiva ainda comentou sobre a pressão sofrendo por resultados ao assumir o Botafogo em um momento conturbado. O treinador apontou que o trabalho que vem realizando com Artur Jorge na última temporada terá impacto no trabalho nesta temporada.  

“Pode assustar a questão (pressão) porque o clube acabou de ganhar o que ganhou. Prefiro esse peso de ter que jogar para ganhar todos os dias, lutar por todos os títulos, da pressão de uma torcida gigante”.  

Renato Paiva é o atual técnico do Botafogo. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Renato Paiva é o atual técnico do Botafogo. Foto: Vitor Silva/Botafogo

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“É isso que nós cremos. Não há nenhum profissional que vá escolher lutar contra rebaixamento do que lutar por títulos. Nos últimos dias senti um orgulho enorme pela minha carreira, que não teve ajudas, e este passo também foi assim”. 

Abriu o jogo 

“Não conhecia John Textor nem ninguém do Botafogo. O desafio é lindíssimo, o plantel tem muita qualidade, teremos um mês para trabalhar, o que é raro no Brasil, e isso vai nos ajudar a colocar as coisas no lugar”.  

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O Artur deixou uma base de trabalho clara e obviamente não vou fazer mudanças radicais, vou aproveitar muito do que o Artur deixou aqui. É pôr um pouquinho da nossa ideia e jogar para ganhar sempre”, concluiu.  

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