O Botafogo finalizou a temporada tendo como conquista apenas uma vaga na Libertadores em 2026, já que perdeu todos os títulos que conquistou na temporada. Entretanto, o baixo rendimento em campo gerou dúvida sobre o trabalho realizado internamente no clube.
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Começou a surgir especulações sobre o trabalho realizado pelo preparador físico, Luca Guerra, que acabou sendo o pivô da saída de Davide Ancelotti, que não aceitou a demissão do profissional e acabou optando por encerrar seu ciclo na equipe carioca.
Durante participação no Resenha do TF, o médico do Alvinegro, Gustavo Dutra, apontando que não é justo culpar apenas o preparador. “Tudo é monitorado no nosso clube e todos os relatórios estão lá para serem vistos, para verem todas as cargas internas e externas dos jogadores, e tudo aquilo que a gente pode dar um pouco mais de linha nessa pipa e tudo o que a gente tem que puxar um pouquinho essa linha, está tudo lá. E tudo é conversado em reuniões”.
Explicou como funciona internamente
O médico ainda revelou como funciona quando o treinador chega no clube e como se adapta ao futebol nacional. “Então cada um vem com uma filosofia, eles se adaptam à realidade do futebol brasileiro. Nós aqui que somos acostumados ao futebol brasileiro, a gente vem para mostrar como funciona e alguns caminhos que eles têm total poder de mudar”.
Elenco do Botafogo durante treinamento – Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Gustavo Dutra ainda destacou a importância de não apontar culpados, mas sim, buscar corrigir em 2026. “Então assim, para finalizar esse assunto, caça às bruxas para mim não deve existir, porque a filosofia do ganha-ganha, todo mundo perdeu esse ano o título e todo mundo ganhou a classificação da “pré-Libertadores”.
“Era o que a gente queria? Não, a gente queria ficar entre os quatro primeiros. Se não dava para ser campeão, para não depender de outros jogos, a gente quer ficar, brigar no topo”.
Planejamento definido internamente
O profissional ainda destacou que todo trabalho é realizado em conjunto. “Por isso que as pessoas não entendem, às vezes, esse cara aí está jogando pra caramba. Mas foi substituído com 10 do segundo tempo. Burro, não sei o quê, tirou o cara. Não. Às vezes ele está orientado a tirar o cara”.
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“Porque senão ele vai machucar, pode estourar. Muitas coisas são conversadas. Tudo é conversado antes e depois de treino. Nós temos reuniões diárias no Núcleo de Saúde e Performance antes e depois do treino. E aí, pra falar do Luca, ele sempre esteve nas reuniões”.
