Comentarista Éboli alerta erro em Botafogo e Mirassol
O empate por 3 a 3 entre Botafogo e Mirassol, nesta quarta-feira (17), no Estádio Nilton Santos, segue rendendo debate. O principal ponto da polêmica foi um possível pênalti sofrido pelo time paulista ainda no segundo tempo, em um lance que envolveu impedimento.
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O comentarista Carlos Eduardo Éboli analisou o caso e destacou que, pela regra, a arbitragem deveria ter marcado a penalidade. Ele, no entanto, levantou dúvidas sobre a interpretação.
“O jogador do Mirassol gira em cima dele, o Cuiabano vê que não vai chegar e dá um pontapé no cara. Falta, pênalti. Ele já estava em posição de impedimento, mas não estava disputando a bola ainda. É sutil mesmo. Não configurou uma disputa, porque a bola ainda estava viajando. Esse é um ponto importante. Estamos recorrendo à regra para explicar de forma didática. Mas isso deveria estar no automático de quem comanda a arbitragem”, afirmou.
Equipe do Botafogo e do Mirassol em duelo pelo campeonato Brasileiro A 2025, no Nilton Santos. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Apesar de reconhecer o fundamento da regra, Éboli deixou claro que não concorda com a forma como a situação é tratada no futebol. Para ele, havia disputa de jogada, o que reforçaria a marcação da falta.
“Para mim não faz sentido. Para mim, os dois jogadores estão disputando a bola. A marcação está errada porque a regra diz que está errada, mas eu vou questionar a própria regra. O Cuiabano só faz a falta porque a bola chegaria no jogador do Mirassol. Ele só sofreu a falta porque estava disputando uma jogada importante”, completou.
Éboli manda a real sobre anulação
O comentarista ainda foi além e sugeriu que o episódio poderia até configurar erro de direito, situação em que uma partida pode ser anulada por aplicação incorreta da regra.
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“A dúvida que eu tenho é se não é um lance interpretativo. Se a regra está escrita e o lance não foi marcado por falta de conhecimento, isso é erro de direito. É como a bola que entra e não é validada, ou um gol por fora. Se é um lance que não cabe interpretação e a regra não foi aplicada corretamente, aí a discussão é outra. É preciso ter cuidado com isso”, concluiu.
A partida foi apitada por Bruno Pereira Vasconcelos (BA), com Emerson Almeida Ferreira (MG) no comando do VAR.
