O Botafogo volta ao gramado do Nilton Santos neste sábado para um duelo que vale muito mais do que três pontos. Além de defender sua posição no G5 do Campeonato Brasileiro, o time de Davide Ancelotti tenta também romper um tabu que já dura sete anos diante do Grêmio atuando como mandante.
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A última vez que o torcedor alvinegro comemorou uma vitória sobre os gaúchos no Rio de Janeiro foi em 2018, em um triunfo por 2 a 1 pelo Brasileirão. De lá para cá, o confronto virou um desafio difícil para o Botafogo no próprio território.
Nos encontros seguintes, os gaúchos levaram vantagem e deixaram lembranças amargas, especialmente a dolorosa virada de 2023, quando Luis Suárez brilhou com um hat-trick e conduziu o Grêmio a um 4 a 3 que pesou diretamente na briga pelo título daquele ano, um campeonato que acabou escapando das mãos botafoguenses e caiu no colo do Palmeiras.
Jeffinho jogador do Botafogo durante partida contra o Sport no estadio Engenhao pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
O cenário atual exige atenção. O Botafogo chega à rodada com 55 pontos e ocupa o quinto lugar, pressionado por concorrentes diretos. Fluminense e Bahia aparecem logo atrás, acompanhando de perto cada tropeço e transformando qualquer descuido em ameaça à vaga direta na próxima Libertadores.
Vencer, portanto, representa mais do que subir na tabela: significa manter controle do próprio destino. A partida contra o Grêmio se transforma, assim, em uma oportunidade de dar um recado claro ao campeonato.
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Para o Botafogo, é a chance de assumir novamente o protagonismo no Nilton Santos, recuperar confiança diante de um adversário historicamente complicado e mostrar que as cicatrizes das últimas temporadas já não ditam os rumos da equipe.
Prováveis escalações de Botafogo x Grêmio
Botafogo: Léo Linck; Vitinho, Alexander Barboza, David Ricardo e Cuiabano; Danilo, Marlon Freitas e Savarino; Artur, Arthur Cabral (Kadir) e Joaquín Correa (Álvaro Montoro). Técnico: Davide Ancelotti.
Grêmio: Volpi; Marcos Rocha, Erick Noriega, Kannemann e Marlon; Dodi, Cuéllar e Edenilson; Alysson, Carlos Vinicius e Pavon (Aravena). Técnico: Mano Menezes.
