O Botafogo vive um momento que contrasta diretamente com as oscilações que marcaram a chegada de Davide Ancelotti. Se no início o técnico italiano alternava bons sinais com dificuldades para engrenar, agora o time apresenta sua fase mais consistente: a vitória por 3 a 2 sobre o Sport ampliou para seis a sequência de jogos sem derrota, superando o primeiro ciclo invicto do treinador, que havia sido de cinco partidas.
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Dessa vez, porém, a série positiva tem um peso diferente. Lá atrás, Ancelotti começou animando a torcida com três vitórias e dois empates, mas acabou enfrentando eliminações que colocaram sua permanência sob debate. Hoje, apesar das quedas na Libertadores e na Copa do Brasil, o cenário é outro: a diretoria se mostra mais segura no projeto e vê o time mais próximo de uma vaga na Libertadores de 2026.
O próprio treinador admite que o momento atual tem raízes distintas do início. “A vitória é importante porque agora estamos próximos do fim da temporada, então cada três pontos são fundamentais (…). Tivemos jogos onde jogamos bem e não conseguimos os três pontos, então o que importa é a vitória”, disse, destacando que, ao contrário do passado recente, o time tem conseguido transformar desempenho em resultado.
Davide Ancelotti tecnico do Botafogo durante partida contra o Sport no estadio Engenhao pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Estrutura do elenco
Outro fator que diferencia o Botafogo desta fase para a anterior é a estrutura do elenco. No começo, Ancelotti precisou lidar com desfalques constantes e peças importantes fora de ritmo.
Agora, o retorno de jogadores-chave elevou o nível da equipe e deu ao técnico um leque mais amplo de opções. “Acho que voltaram jogadores importantes no elenco e estão tendo continuidade (…). Temos importantes como Danilo, por exemplo, que agora está tendo continuidade e não tivemos sempre”, comparou.
O reflexo dessa mudança é claro na tabela: com 55 pontos, o Botafogo subiu para a quinta posição e abriu vantagem confortável sobre os concorrentes fora do G-6 — um cenário bem mais estável que o vivido meses atrás.
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Enquanto isso, o Sport, que em outros momentos complicou jogos contra equipes do topo, hoje vive situação oposta: já rebaixado, estacionado nos 17 pontos e sem forças para reagir.
O próximo compromisso também reforça o contraste entre passado e presente. No início da era Davide, cada jogo parecia um novo teste. Agora, o duelo contra o Grêmio, no sábado (22), às 19h30, no Nilton Santos, representa a chance de consolidar um time que finalmente encontrou sequência, identidade e confiança.
