Victor completa 200 dias como diretor do Atlético-MG em primeiro desafio da carreira

Primeiro desafio longe dos gramados

Victor é um dos maiores ídolos da história do Galo. O ex-goleiro defendeu a camisa alvinegra por 424 jogos e ergueu inúmeras taças ao longo de sua carreira. Agora, em seu primeiro desafio fora das quatro linhas, o ex-jogador completa 200 dias no cargo de diretor do Atlético-MG.

• Everson receberá oferta milionária e poderá deixar o Atlético-MG rumo a time nordestino
• Otávio expõe Luiz Henrique, do Botafogo, e deixa recado

Parte do dia a dia da equipe mineira, o ex-goleiro ganhou um novo olhar da torcida atleticana. Victor passou por um processo de transição como gerente e, atualmente, é uma das figuras mais importantes dentro do departamento de futebol do Galo.

Mas, o peso de ser um ídolo histórico da equipe mineira como jogador ainda acompanha Victor por onde ele vai. E, o diretor de futebol sabe disso. A mudança no tipo de trabalho dentro do Galo aconteceu e houve toda uma preparação para isso acontecer.

“Muito se questiona o fato de eu estar aqui por ser um ex-atleta do clube. Acho que isso também me ajudou bastante no sentido de me dar o conhecimento do dia a dia, da cultura do futebol do clube, mas também houve uma preparação para que eu pudesse chegar até aqui”, afirmou Victor Bagy, diretor do Atlético-MG, em entrevista ao GE.

De jogador a diretor do Atlético-MG

“Já disse em outras oportunidades e reforço: desde a minha juventude, eu sempre visei ter uma formação acadêmica. Sou formado em educação física, fiz cursos de gestão na área de futebol, curso de executivo de futebol também pela CBF. Essa escola (período com o Rodrigo Caetano) foi muito importante no sentido de adquirir experiência e viver a função mais de perto e todas as suas nuances”, continua.

“Posso garantir que é algo muito intenso, no qual a gente vive um ambiente sempre bastante imprevisível. A rotina é sempre incerta por demandas e situações que acontecem no dia a dia, mas é gratificante a partir do momento que você obteve resultados”, afirma.

Mas, Victor sabe que não é igual estava acostumado. “É bem diferente em relação à parte atlética. Mas, como falei, é gratificante e é um grande desafio e eu sempre fui movido a desafios e quando sou desafiado sempre me sinto muito motivado a fazer sempre algo melhor”, destacou.

Victor está na linha de frente do departamento de futebol e tem Pedro Moreira ao seu lado como gerente. Mas, as decisões sobre chegadas e saídas envolvem mais nomes, como o CIGA, responsável por analisar de forma qualitativa e quantitativa os dados. O comitê é formato por Victor, Bruno Muzzi (CEO), Renato (Salvador), Ricardo (Guimarães) e Rafael (Menin).

Quem decide são os jogadores

Depois da parada da Data Fifa, o Atlético-MG entra em campo no dia 12 de setembro pelo segundo jogo da Copa do Brasil. A partida ainda terá o local decidido e o Galo tem até sexta-feira (06) para decidir onde será o confronto.

Veja também

Galo briga por posição no Brasileiro compatível com orçamento, mas visa G-6

E, segundo o Clube, os jogadores do time e a comissão técnica farão uma visita técnica à Arena MRV, para avaliarem as condições do gramado. Isso será determinante para fazer a escolha do palco do confronto.