Sampaoli é apresentado no Atlético e explica recusa ao Santos
Apresentado neste sábado (6), na Arena MRV, Jorge Sampaoli explicou sua escolha pelo Atlético-MG. O treinador argentino revelou que também recebeu proposta do Santos, clube que comandou em 2019, mas optou pelo Galo.
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Segundo o técnico, o elenco atleticano pesou na decisão. “Basicamente analisando o plantel, a característica dos jogadores, do perfil que se assemelha muito mais à minha maneira de sentir o futebol”, disse.
Sampaoli ressaltou ainda o carinho que mantém pelo clube paulista. “Eu tenho um grande carinho pelo Santos, também uma grande recordação. Em 2020 o time jogou como eu queria, e alguns jogadores vieram comigo aqui. Para mim, isso foi um ponto decisivo para a confirmação do time”, explicou.
Torcida pesou na escolha
Durante a apresentação, o argentino também destacou a identificação com a torcida do Galo. “Como já disse: nos momentos difíceis, podem mudar rapidamente, ou não, que vamos tentar mudar a ideia (do elenco) para que os jogadores estejam presentes na forma do clube. O torcedor do Galo tem um sentimento muito similar ao meu, isso foi decisivo”, afirmou.
Agora, Sampaoli terá logo de início uma dura missão. O Atlético precisa reverter, no Mineirão, a vantagem de dois gols do Cruzeiro nas quartas de final da Copa do Brasil. O duelo será disputado com mando da Raposa.
Ao comentar o cenário, o treinador mostrou cautela, mas não escondeu a esperança. “A desvantagem é grande. Jogar sem a nossa torcida também será uma ausência que sentiremos. Trataremos de mudar o rumo da história, ainda que seja difícil, ainda que seja complicado. Sempre temos esperança de que aconteça o melhor para nós”, destacou.
Sampaoli durante sua apresentação no Galo. Foto: Pedro Souza/Atlético
Rival bem preparado
O técnico também apontou um ponto forte do Cruzeiro de Leonardo Jardim: as transições ofensivas em velocidade. “Nos únicos quatro jogos que o Cruzeiro perdeu, teve mais a posse de bola. Quando não tem a bola, ganha jogos. Temos que saber que é uma equipe que conhece muito bem a transição ofensiva e evitar fatores que favoreçam isso”, explicou.
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“Temos que ser inteligentes para minimizar essa grande capacidade do rival e otimizar nossa estratégia. Se ficarmos ‘loucos’ pelo ataque, seguramente pagaremos as consequências”, completou Sampaoli.
