Fim do ciclo
A reformulação planejada pelo Atlético Mineiro para a temporada de 2026 não poupou nem mesmo seus maiores ídolos. Victor Bagy, o eterno “São Victor”, não continuará à frente da direção de futebol do clube. A decisão, confirmada nesta segunda-feira (08), define que o contrato do dirigente, válido até o fim deste mês, não será renovado pela gestão da SAF.
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O desligamento marca o encerramento de um capítulo importante na vida de Victor fora dos gramados. Desde sua aposentadoria em 2021, ele transitou da gerência para a diretoria executiva, sendo figura central no dia a dia do vestiário. A saída reflete o desejo da cúpula alvinegra de oxigenar o departamento e buscar novas diretrizes de gestão após um 2025 de resultados oscilantes no Campeonato Brasileiro.
Busca por um novo perfil
A saída de Victor é o indicativo mais claro de que o Galo busca uma ruptura com o modelo atual para iniciar 2026 do zero. Com a saída de lideranças do elenco (como a provável despedida de Junior Alonso) e a chegada de novos parceiros comerciais (Nike), o clube quer um executivo de futebol com um perfil de mercado diferente, focado em otimizar a montagem do elenco sob o comando rigoroso de Jorge Sampaoli.
A missão do sucessor de Victor será complexa: equilibrar as finanças, acertar nas contratações pontuais (como os sonhados Gerson e Claudinho) e blindar o elenco para que a instabilidade do último returno não se repita.
Legado preservado
Apesar da interrupção do trabalho como dirigente, a imagem de Victor permanece inabalável na história do Atlético Mineiro. A decisão administrativa é tratada com respeito institucional, separando o executivo da lenda.
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Durante seu período na gestão, Victor participou ativamente da era mais vitoriosa recente do clube, incluindo o título Brasileiro de 2021. Ele deixa a cadeira de diretor, mas o “São Victor” continua sendo uma das bandeiras mais pesadas e respeitadas da instituição, com as portas sempre abertas na memória do torcedor.
