Final promete ser eletrizante
O Atlético Mineiro se prepara para uma final histórica da Copa Sul-Americana, onde enfrentará o Lanús, da Argentina, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai. A decisão promete um duelo intenso entre duas equipes tradicionais em seus países e que chegam embaladas para brigar pelo título continental.
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Do lado brasileiro, o Galo conta com nomes de peso como Hulk, Dudu e Lyanco, que formam a espinha dorsal do time na busca por mais um título internacional. Porém, o Atlético sabe que não terá vida fácil. O Lanús chega à final com um elenco competitivo e com jogadores que conhecem bem o futebol brasileiro, sendo o principal deles o meia Marcelino Moreno, camisa 10 e motor do time argentino.
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O Galo terá que ficar de olho em Marcelino Moreno
Revelado pelo próprio Lanús, Marcelino Moreno voltou ao clube em 2024 após uma passagem curta pelo Coritiba. Desde seu retorno, tornou-se rapidamente o jogador mais influente da equipe. Na última temporada, ele acumulou 52 jogos, com 11 gols e impressionantes 16 assistências, desempenho que o colocou entre os destaques do futebol argentino.
Em 2025, o meia manteve o alto nível. Até aqui, soma 42 partidas, 10 gols e sete assistências, números que comprovam sua importância no setor de criação da equipe. Na própria Copa Sul-Americana, competição na qual é protagonista, Moreno já marcou três gols e distribuiu três assistências em 10 jogos, participando diretamente de momentos decisivos do Lanús ao longo da campanha.
Rodrigo Castillo comemorando um gol pelo Lanús. (Photo by Marcelo Hernandez/Getty Images)
Centroavante da equipe argentina vive o auge da carreira
Além de Marcelino Moreno, o Atlético-MG também precisa ficar atento ao centroavante Rodrigo Castillo, outro destaque da equipe. Castillo vive sua melhor fase na carreira, sendo o artilheiro do Lanús na temporada, com 15 gols em 41 partidas. Na Sul-Americana, ele também aparece bem, com três gols em seis jogos, se firmando como principal referência ofensiva dos argentinos.
Os números dos dois jogadores mostram que o Lanús não chegou à final por acaso. Moreno é o cérebro do time, responsável pela articulação, enquanto Castillo é o definidor, finalizando as jogadas com eficiência. Juntos, formam a dupla mais perigosa da equipe e representam as maiores preocupações para a defesa atleticana.
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Com estrelas de ambos os lados e dois elencos que chegam em grande momento, a final da Sul-Americana promete um dos confrontos mais equilibrados da temporada. O time comandado por Jorge Sampaoli confia na força de seu ataque e na experiência de seus líderes, mas sabe que precisará neutralizar Marcelino Moreno e Rodrigo Castillo para levantar o troféu. A expectativa é de um duelo intenso, tático e decidido nos mínimos detalhes.
