Atlético-MG aumenta dívida em seis anos e encara Flamengo em meio à crise
Uma das maiores rivalidades interestaduais do Brasil será reeditada neste domingo (27). Flamengo e Atlético-MG se enfrentam pelo Campeonato Brasileiro, em momentos muito diferentes dentro e fora de campo. A bola rola em meio a um cenário delicado para o Galo.
Desde 2019, enquanto o Flamengo crescia esportivamente e se tornava referência de gestão, o Atlético-MG acumulava dívidas. Levantamento do Bolavip Brasil mostra que, em seis anos, o clube mineiro teve um aumento de 138% no passivo.
Agora, o Galo chega ao confronto com salários atrasados e o risco real de perder jogadores por decisões judiciais. A crise financeira se agrava num momento em que o time busca resultados imediatos dentro de campo.
Investimento alto, retorno pontual e aumento da pressão
O salto do Flamengo começou em 2019, com o time comandado por Jorge Jesus. Naquele ano, o clube carioca tinha dívida de R$540 milhões, enquanto o Atlético-MG acumulava R$746 milhões.
A diferença nos investimentos também era nítida: o Flamengo gastava R$341 milhões por ano com salários, o dobro do Galo. Em 2021, porém, o Atlético aumentou seu investimento, alcançando os R$308 milhões anuais e conquistando os títulos do Brasileirão e da Copa do Brasil.
Mas os gastos cobraram um preço: a dívida alvinegra saltou para quase R$1,4 bilhão. Já o Flamengo conseguiu manter seu passivo sob controle, girando em torno dos R$483 milhões.
Galo aposta em 2025 para repetir feito de 2021
Mesmo após perder as finais da Libertadores e da Copa do Brasil em 2024, o Atlético voltou a investir pesado. O clube já gastou R$240 milhões com contratações, superando os R$175 milhões do Flamengo.
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Os rivais se reencontram em breve, nas oitavas de final da Copa do Brasil, em um duelo que pode ser o verdadeiro tira-teima da temporada. Dentro de campo, a disputa promete ser intensa; fora dele, o peso da crise mineira preocupa.
