Um dos atletas mais experientes da Seleção Brasileira, o lateral-direito Danilo concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (16), em Barcelona e reforçou a importância de mostrar respeito pela seleção de Guiné, adversária do Brasil no amistoso deste sábado, às 16h30, no estádio Cornellà-El Prat, na cidade catalã.

Créditos: Joilson Marconne / CBF
Créditos: Joilson Marconne / CBF

“Nós fomos habituados a um nível de profissionalismo e exigência aqui. Hoje a gente fez uma reunião com vídeos sobre tudo que precisamos fazer no jogo. É claro que a preparação tem que ser como se fosse um jogo decisivo, porque o nível de exigência da Seleção Brasileira é sempre muito grande”, afirmou o atleta.

CONTRA O RACISMO

Danilo é um dos atletas mais experientes da Seleção Brasileira | Créditos: Joilson Marconne/CBF

Federações precisam estabelecer punições mais severas para casos de racismo?

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Ao longo dos 109 anos de história da Seleção Brasileira, a partida diante de Guiné será a primeira em que a Canarinho vestirá um uniforme todo preto. Endossada por Danilo, a iniciativa é mais uma de todas as ações que a CBF vem promovendo contra o racismo, seja no futebol de seleções, seja no futebol nacional. “É um assunto muito delicado, mas fácil de ser tratado quanto às punições. A CBF é a primeira confederação a colocar punições desportivas aos clubes, a partir do momento em que forem identificados qualquer tipo de discriminação nos estádios. E tem que ser falado porque foi muito bacana da parte do presidente (Ednaldo Rodrigues). O principal para mim é ter punições severas”, defendeu Danilo.

Durante a preparação, a delegação brasileira recebeu a visita do presidente da FIFA, Gianni Infantino, que conversou sobre medidas que a entidade máxima do futebol estuda adotar para ajudar na identificação e punição dos casos de racismo. “Foi muito bacana o que o presidente da FIFA falou para a gente, de criar um mecanismo onde os jogadores e as pessoas possam acessar e saber o que fazer. É importante ter um caminho. Normalmente nesses casos ninguém sabe muito bem o que fazer, a quem recorrer”, contou.