São Paulo derrotou o América-MG por 3 a 0, no último sábado (22), no Morumbi, pela segunda rodada do Brasileirão. A partida marcou a estreia de Dorival Jr., em sua segunda passagem no comando técnico do Soberano. Luciano, Calleri e Marcos Paulo marcaram os gols da primeira vitória são-paulina na Série A do Campeonato Brasileira.

Imagem: Reprodução/ESPN
Imagem: Reprodução/ESPN

O resultado positivo diante da torcida renovou os ânimos do elenco para a decisão que o Clube tem pela frente, na Copa do Brasil. O Tricolor encara o Ituano, nesta terça-feira (25), precisando vencer na casa dos adversários para avançar ás oitavas de final do torneio nacional.

Fora de campo, os bastidores são-paulinos vivem dias bastante agitados. A saída de Rogério Ceni, por exemplo, foi oficializada através de uma nota nas redes sociais, que sequer deixou claro se o ídolo foi demitido pelo departamento ou tomou sozinho a decisão de deixar o cargo. A postura da diretoria foi alvo de fortes críticas do conselheiro e ex-dirigente do Clube, Marco Aurélio Cunha, nesta segunda-feira (24):

"Há um completo desgoverno em relação ao São Paulo. O São Paulo não tem rumo. Então hoje se comemora uma nova contratação de um técnico, o que virou uma coisa que acontece habitualmente. Quando o São Paulo vai mal, troca o técnico e aí vem a esperança, a expectativa por um novo trabalho... E fica por isso o tempo todo, já há alguns anos. O Dorival Júnior já entrou e saiu do São Paulo há muito pouco tempo, inclusive substituindo o próprio Rogério Ceni - contratado também com grande euforia", enfatizou em entrevista à Rádio Bandeirantes.

"Então, eu vejo que o São Paulo patina, patina... Na hora que tem que aparecer alguém para dar uma satisfação para falar dos projetos, isso não acontece. Na hora de se despedir de um dos maiores ídolos do nosso clube, talvez o maior, que é o Rogério Ceni, ninguém apareceu para falar uma palavra de gratidão, de respeito. Não tô discutindo se ele deveria sair ou não, mas sim a forma. O São Paulo lamentavelmente perdeu a classe, a categoria, o pioneirismo. E hoje é (feito por) um grupo de pessoas que politicamente dominaram o Clube. Eu diria que sequestraram o clube. E fazem o que querem", completou Marco Aurélio.