Nesta semana, uma declaração de uma das filhas de Silvio Santos, Cintia Abravanel, despertou a curiosidade do público. Ela afirmou no podcast de Carlos Alberto de Nóbrega que se acostumou a viver longe do pai durante seus anos de criação e que foi criada pela avó materna após a morte de sua mãe, Maria Aparecida Vieira, a Cidinha, primeira esposa do dono do SBT.
Silvio escondeu o seu casamento com Cidinha do público por cerca de 15 anos, no começo da carreira, para que ele fosse um galã para as mulheres da época. Anos depois, ele confessou arrependimento pela atitude, principalmente após a morte da esposa, em 1977, vítima de um câncer. No ano seguinte, ele se casou com Iris Pássaro, que se tornou Iris Abravanel, com quem teve mais quatro filhas.
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"Quando eu me lembro da minha mulher que morreu, e quando eu me lembro que eu dizia ser solteiro. Quando eu me lembro que eu escondia as minhas filhas para poder ser o galã, para poder ser o herói", comentou Silvio Santos em 1988, ano em que teve um problema de saúde que quase fez com que ele abandonasse seus programas.
Na época, ele se mostrou arrependido de ter deixado a esposa e as duas filhas escondidas do público -- além de Cintia, eles também são pais de Silvia Abravanel. "Quando eu falo com a minha consciência, eu acho que é uma das coisas imperdoáveis que eu fiz, diante da minha imaturidade", comentou ele que, em 1969, já havia explicado o motivo de ter omitido seu casamento: "As moças acham detestável aplaudir, gritar, chorar, pular, festejar alguém que pertence a outra. Isso toca no amor-próprio da mulher. Acham ridículo e até humilhante bater palmas para um homem que vai chegar em casa e vai beijar e abraçar outra", disse ele para o jornalista Décio Piccinini.
