Elon Musk se tornou, nos últimos anos, um dos empresários mais influentes do mundo. O homem mais rico do planeta, que desistiu de comprar o Twitter, segue investindo seu patrimônio em pesquisas para avanço da humanidade. O dono da Tesla nunca escondeu que seu objetivo é explorar o espaço e tornar outros planetas habitáveis para as próximas gerações.
A empresa SpaceX, que também pertence a Musk, vem lançando milhares de satélites na órbita da Terra. Todos eles fazem parte do projeto ambicioso chamado Starlink, que pretende fornecer internet de alta velocidade a partir do espaço. A ideia é fornecer serviços a pessoas que vivem em áreas remotas, como no continente africano, e que não têm acesso à web.
De acordo com Chris Hall, diretor do site ‘Pocket Link’, a quantidade de satélites deve triplicar em breve. Atualmente, estima-se que a empresa já colocou cerca de 3 mil no espaço. A previsão para os próximos anos, no entanto, gira em torno de 10 mil ou 12 mil: “O uso de satélites resolve o problema de se conseguir conexões de internet em locais remotos”, disse.
“Isso é obtido sem necessidade de se construir grandes quantidades de infraestrutura, como cabos, para chegar a essas áreas”, completou Chris. A tecnologia, como já se esperava, não é nem um pouco barata. O Starlink cobra US$ 99 por mês (R$ 500), enquanto a antena e o roteador necessários para se conectar aos satélites custam US$ 549 (R$ 2,8 mil).