O humorista Dedé Santana entrou com uma ação judicial após sofrer ameaças de morte, que segundo informações divulgadas pela colunista Fábia Oliveira, do site Em Off, teriam sido feitas pelo empresário Alessandro Stenio Lester Cornelio. A confusão entre os dois teria começado após Dedé e a empresa Fioravante Artes Produções e Entretenimento EIRELI, buscar a empresa de Alessandro para alugar materiais necessários para realização de um projeto circense que o humorista idealiza. 

Foto: Instagram/ Dedé Santana
Foto: Instagram/ Dedé Santana

Durante o contato do humorista com o empresário, foi celebrado um ‘Contrato de Aquisição de Equipamentos Circenses’, através do qual, o objetivo era a promessa de compra e venda, além do aluguel do material utilizado. O valor acordado foi R$ 610 mil e até o início da ação judicial havia sido pago o valor de R$ 325 mil, valor que excede os 50% do contrato, bem como três depósitos de R$ 50 mil. Após uma série de desentendimentos, que envolvem a realização dos pagamentos, o empresário foi até  a cidade em que o circo se encontrava para tentar impedir que o mesmo conseguisse passar pelo processo de desmonte e seguisse para seu próximo destino.

Foto: Instagram/ Dedé Santana

Segundo as informações da colunista, o empresário ainda foi atrás do dono da Fioravante, chamando-o de ladrão e ameaçando ao dizer que ele seria encontrado em um terreno baldio da cidade e que o circo teria sua rota bloqueada, de modo que não poderia cumprir com os compromissos programados na agenda. Chegou a afirmar, inclusive, que “da cidade o circo não sairia, ao menos não com alguém vivo”. Com isso, o empresário teria sido filmado enquanto estava exaltado e as imagens foram usadas para a realização do registro de um boletim de ocorrência e feito um pedido de apoio policial para que os espetáculos pudessem ser realizados com segurança. Na petição inicial, Dedé Santana classificou os fatos como muito graves, por se tratar de espetáculos são circenses, ou seja, eventos que reúnem público de todas as idades, incluindo pais com filhos ainda pequenos, sendo todos eles gratuitos.

O empresário alegava que estava sendo “roubado”, sustentando inconsistências nos pagamentos realizados, enquanto o circo continuaria funcionando normalmente. Não suficiente, Alessandro fez inúmeras postagens nas redes sociais para difamar o projeto do ‘Cine Circo Teatro Itinerante Dedé Santana’, com alegações de que estava cinco meses sem receber. Muitas foram as entrevistas, ligações e esclarecimentos prestados por Dedé Santana à imprensa, em relação às alegações de fraude. Foram demonstrados todos os valores empregados no projeto, comprovando sua gratuidade e outras informações sobre seu caráter ético e correto.