Nesta terça-feira (21), o jornal britânico “Daily Star” trouxe à tona a preocupação com uma polêmica: o sexo casual no Catar, sede da Copa do Mundo, que começa em novembro deste ano. A relação sexual entre solteiro pode levar os envolvidos a até sete anos de prisão no país.

Catar está fazendo campanhas contra costumes "mundanos". Foto: Reprodução/Pixabay
Catar está fazendo campanhas contra costumes "mundanos". Foto: Reprodução/Pixabay

Segundo a publicação do jornal, as autoridades britânicas estão preocupadas com as penalidades severas no país por “fazer coisas cotidianas aceitas durante e depois dos jogos”. A Fifa, autoridade máxima do futebol, vem se posicionando a favor do respeito dos costumes cataris.

“O sexo está muito fora do cardápio, a menos que você venha como marido e mulher. Definitivamente, não haverá sexo casual neste torneio”, disse uma fonte policial ao jornal britânico “Daily Star”.

Reportagem traz “brasileira” como ilustração. Foto: Reprodução/Daily Star

A publicação do jornal publicou a matéria com uma foto produzida, com uma torcedora brasileira na cama com um inglês.”Na verdade, não haverá festa alguma. Todo mundo precisa manter a cabeça no lugar, a menos que queiram correr o risco de ficar presos. Existe essencialmente uma proibição de sexo na Copa do Mundo deste ano pela primeira vez. Os torcedores precisam estar preparados”, acrescentou a fonte à publicação.

No Catar, o sexo fora do casamento e a homossexualidade são ilegais. Cada um deles tem uma pena de prisão de até sete anos.”A cultura da bebida e da festa após os jogos, que é a norma na maioria dos lugares, é estritamente proibida. Com consequências muito rígidas e assustadoras se você for pego”, disse o policial ao Daily Star.

Nasser al-Khater, executivo-chefe da Copa do Mundo FIFA 2022, explicou que demonstrações públicas de afeto são desaprovadas.O Comitê Supremo do Catar para a Copa do Mundo de 2022 também vem fazendo alertas sobre o país ser conservador.”Você quer demonstrar sua visão sobre o LGBTQ+, então demonstre-a em uma sociedade onde ela será aceita”, comentou al-Khater.