No último sábado (4), o Corinthians, do técnico Vítor Pereira, enfrentou o Atlético-GO, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, e saiu com o s três pontos, porém, a postura da equipe durante os 90 minutos foi bastante questionada. Após levar o gol ainda no primeiro tempo, mas o VAR anular,Gustavo Mantuan marcou de cabeça e fez o único tento da partida.

Ettore Chiereguini/AGIF/ "Não dá para ser assim"; Jornalistas questionam postura do Corinthians de Vitor Pereira contra o Atlético-GO.
Ettore Chiereguini/AGIF/ "Não dá para ser assim"; Jornalistas questionam postura do Corinthians de Vitor Pereira contra o Atlético-GO.

Com a vantagem no placar, o Timão segurou o resultado, chegou a 18 pontos ereassumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. Porém, para os jornalistasVitor Guedes e Ricardo Perrone,as estatísticas do jogo mostram a equipe deVítor Pereira somente com uma finalização e com posse de bola abaixo do adversário.

“O que os números me mostram é que o Corinthians chutou uma bola na direção do gol e fez o gol. O Atlético-GO, apesar de ser muito melhor, teve três e um gol onde eu não vi até agora o impedimento já que o VAR faz a linha que quer. Essa vitória fora de casa caiu do céu para o Timão, traduzindo o que foi o jogo apoiado pelos números”, disse Vitor Guedes.

Marcello Zambrana/AGIF/ Vitor Pereira.

Já Ricardo Perrone falou: “Quando olhamos para as estatísticas, essa de que o Corinthians acertou apenas uma bola na direção do gol grita. Não dá para ser assim. Tudo bem que era um jogo fora de casa e fez o gol no primeiro tempo, mas não dá, tem alguma coisa errada […] Eu acredito que esse número baixo de chutes certos passa muito pelo Róger Guedes. De novo, ele não funcionou. Também acho que a equipe vem errando muitos passes. Quanto à posse de bola maior para o Atlético-GO, se olharmos a parte final do confronto, o Corinthians ficou todo lá atrás e segurando o resultado. Isso foi bem perigoso, até porque se o adversário fosse mais competente, conseguiria o empate”.

E finalizou Vitor Guedes: “Eu sou a favor desse negócio de segurar o resultado, afinal sempre digo que 1 a 0 é vida. Só que assim, o jeito que segurou foi muito mais sorte do que realmente estratégia. Tomou um sufoco e o adversário perdeu um gol feito de cabeça. Recuar, voltar, marcar atrás da linha da bola é ok, mas abdicar de tentar o contra-ataque eu não aprovo”.