Egídio jogou de 2015 a 2017 no Palmeiras um total de 100 partidas. A caminhada do lateral-esquerdo pela Academia de Futebol acabou marcada pelos títulos da Copa do Brasil ('15) e do Campeonato Brasileiro ('16), o que sempre deixa o jogador, hoje com 36 anos, mais saudosista. Só que há histórias também "cabeludas" pelo clube palestrino, como revelou no Charla Podcast nesta semana.
Na entrevista, Egídio relembrou do polêmico capítulo de Róger Guedes e o trote que recebeu em treino no CT. Na época, o atacante, hoje no rival Corinthians, ficou irritado com Felipe Melo e companhia. O lateral ex-Palmeiras tratou de contar mais detalhes do episódio, mas deu uma alfinetada em Guedes, chamando-o de folgado.
"Moleque folgado, aí pegava lá, vários bravos. Aí tinha a turma dos mais 'bravos' ainda. Aí só se falava: 'Vamos pegar esse moleque.. Aniversário dele está chegando, vamos moer ele para deixar de ser folgado'. Aí juntou e aconteceu. Teve um vídeo que saiu que vi ontem à noite, eu chego e dou uma banda nele", brincou Egídio.
"Aquela banda que derruba, depois saí correndo. Quando eu volto, tem nego segurando ele. De repente, chega o Felipe Melo... Brabo. Até saí de perto.. Nego bateu mesmo. E o Zé Roberto? Só vem no sapatinho. Dudu também, pow", completou o lateral-esquerdo, com boa dose de humor para gargalhadas dos apresentadores do podcast.
O ala fez questão de lembrar que nenhum membro da comissão técnica de Eduardo Baptista, na época treinador do Palmeiras, interferiu. "Ele ficou boladão. Ficou chateado, de mal. Mas depois não se meteu com mais ninguém. Mas ninguém da comissão se meteu (na época), para você ver", concluiu Egídio em podcast que está disponível no canal do YouTube.
O QUE GUÉDES FALOU?
Guedes comentou sobre o episódio nos últimos dias durante participação no Podpah e relembrou do caso na época do Palmeiras.
"Os jogadores no vestiário falaram que tinha que ter passado no corredorzinho. Eu quis ser rebeldezinho e aconteceu tudo aquilo [...] Eles queriam quebrar ovo, farinha... Acabei acertando cotovelada em alguns, foi quando eles apelaram. Bateram forte. Depois eu queria matar todo mundo no vestiário. Os que bateram eu sei até hoje, quero que se f..., mas não sou rancoroso", contou Guédes.
