No ano passado, a audiosérie Paciente 63 fez grande sucesso ao juntar ficção científica com filosofia, além de contar com as talentosas vozes de Mel Lisboa e Seu Jorge para dar vida aos personagens. Nesta terça-feira (07), o podcast voltou para sua segunda temporada no streaming, trazendo mais personagens e mais mistérios que precisam ser solucionados.

Mel Lisboa e Seu Jorge gravam Paciente 63
© Reprodução/SpotifyMel Lisboa e Seu Jorge gravam Paciente 63

Nessa nova leva de capítulos, a ação se passa no ano 2012. A doutora Elisa Amaral (Mel Lisboa) acorda dez anos antes dos acontecimentos mais marcantes da sua vida. Pedro Roiter (Seu Jorge) está encalhado em um futuro perdido e neste passado os papéis trocam: ela é a paciente enigmática de um terapeuta. Por que o ano de 2012? Por que ela? O amor é capaz de viajar no tempo? Maria Cristina Borges é uma ameaça letal? O vírus Pégaso é um destino do qual não se pode fugir? É o dever de Elisa salvar o futuro da humanidade?

Pôster de Paciente 63 - Foto: Spotify

Pôster de Paciente 63 - Foto: Spotify

Os 10 episódios inéditos desta intrigante história é, ainda hoje, é o terceiro podcast mais popular no Spotify no Brasil na categoria Ficção, de acordo com a Parada de Podcasts. Como na temporada passada, a áudiossérie é uma adaptação de Caso 63, criada pelo escritor e roteirista chileno Julio Rojas. A segunda temporada trabalha com novos personagens e com um aprofundamento dos temas mostrados no ano passado, e que transformam essa nova leva em um produto melhor do que a primeira temporada.

Experiência intensa

Caso 63 é o primeiro conteúdo Original Spotify de língua não-inglesa adaptado em diversos idiomas e se tornou o podcast de ficção mais popular no serviço na América Latina. Ainda assim, em entrevista junto com Mel Lisboa para divulgar o trabalho, Seu Jorge destacou as dificuldades que enfrentou para encarar o desafio.

"Então, para a segunda [temporada], eu trouxe a experiência da primeira, experiência que foi muito intensa, muito profunda para mim enquanto fazia. Fiquei com muita dificuldade de gostar das coisas [na pandemia], mas tive uma direção muito apurada, uma lupa bem forte do Gustavo [Kurlat, diretor da audiosérie]. E nessa segunda [temporada] as coisas melhoraram um pouco, ao ponto de construir esse estado de confiança da Mel fazer primeiro, que é uma craque. Digo em toda entrevista, é como se colocassem em campo o melhor jogador. Ela chega, faz logo 5 a 0, e aí o suplente vem", elogiou o ator.