John Lennon morreu aos 40 anos, após sofrer vários ferimentos à bala causados por um fanático que o esperava na porta do prédio onde morava em Nova York. Até agora, o assassinato do icônico músico, um dos fundadores do grupo The Beatles, comove o público.
Em fevereiro, a revista "Rolling Stone", em sua edição brasileira, fez uma reconstituição do que aconteceu naquela noite. Os policiais Jim Moran e Bill Gamble foram chamados para o Edifício Dakota pelo rádio da corporação, para atender ao chamado de um homem que havia sido baleado na porta do prédio.
Ao chegarem no local, logo notaram que a pessoa que levou os tiros não poderia esperar a chegada da ambulância, pois perdia sangue rapidamente. Então, resolveram colocá-lo no banco de trás da viatura e o levaram para o Hospital Roosevelt, na esquina da Rua 59 com a 9ª Avenida.
Assim que chegou ao local, John foi colocado em uma maca e levado imediatamente para a sala de emergência. No entanto, era tarde demais: com a imensa perda de sangue, o músico inglês foi declarado morto às 23:07 daquela noite. A notícia se espalhou rápido, e centenas de fãs ocuparam a frente do Edifício Dakota, enquanto os jornalistas se acotovelavam no hospital, em busca de informações.
A morte foi confirmada por Stephan Lynn, diretor do serviço de emergência. "John Lennon foi levado à sala de emergência do Roosevelt, o Hospital St. Luke 's Roosevelt, esta noite, pouco antes das 23 horas. Ele estava morto na chegada. Grandes esforços de ressuscitação foram feitos, mas apesar das transfusões e de muitos procedimentos, ele não pôde ser ressuscitado", declarou na ocasião.
Em seguida, relatou que os tiros atingiram peito, braço esquerdo e costas do cantor. "Houve uma lesão significativa dos principais vasos dentro do tórax, o que causou uma grande perda de sangue, a qual resultou na morte dele. Tenho certeza que ele estava morto no momento em que os primeiros tiros atingiram o corpo dele", garantiu.
