Guilherme de Pádua se tornou notícia nesta segunda-feira (15), ao abandonar seus perfis nas redes sociais depois que uma série documental sobre Daniella Perez começou a ser produzida pela HBO Max, com previsão de estreia para o ano que vem.
O ex-ator foi o assassino da artista, ao lado de sua então esposa, Paula Thomaz. Eles cometeram o crime na noite do dia 28 de dezembro de 1992. Daniella e Guilherme faziam um par romântico na novela "De Corpo e Alma", na TV Globo, escrita pela mãe da atriz, Glória Perez.
No mesmo dia do enterro de Daniella, a polícia descobriu o envolvimento de Guilherme e Paula no crime: um advogado passou pela região onde o casal matou a atriz, na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro), anotou a placa do carro e chamou as autoridades.
Eles foram condenados a 19 anos de prisão em 1997, 5 anos depois do crime, em um julgamento que teve amplo acompanhamento da imprensa. No entanto, ficaram na cadeia até 1999, quando tiveram a pena diminuída.
Após a soltura, Guilherme e Paula se separaram. Ele se converteu e virou evangélico, e se tornou pastor. Ele passou a pregar em uma igreja de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, onde permanece até o momento. Ele também voltou a se casar: em 2017, se tornou marido da maquiadora Juliana Lacerda.
Além disso, Guilherme usava as redes sociais para falar sobre sua religião e manifestar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele também mantinha um canal no YouTube, onde comentava sobre suas pregações. Em um dos vídeos, Juliana apareceu para rebater as críticas ao marido: "Pensei em dissuadi-la a não mexer com isto, mas já apanhei da imprensa e não quero apanhar da patroa também", escreveu o ex-ator na descrição.
Por causa da ampla repercussão que a série sobre Daniella vem ganhando na mídia, ele parou de atualizar o canal e deletou suas contas nas redes sociais. Agora, Guilherme aparece apenas nas pregações de sua igreja na capital mineira. O ator morreu em 6 de novembro de 2022, vítima de um infarto.
