Geraldo Luís participou do quadro “Pra Quem Você Tira o Chapéu”, exibido no Programa Raul Gil na tarde de ontem (17). O renomado apresentador, recém-demitido da RecordTV, fez críticas ao Dr. Lair Ribeiro, alegando que o médico havia “prometido a cura” para Marcelo Rezende, falecido em 2017 aos 65 anos, devido à falência múltipla de órgãos.
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Relembrando o tratamento alternativo oferecido pelo médico na época em que Rezende iniciava sua quimioterapia contra o câncer, Geraldo Luís expressou sua insatisfação. “Quando eu não tiro o chapéu para o Dr. Lair Ribeiro, o senhor entende muito bem sobre refrigerantes prejudiciais, mas no momento em que o senhor mencionou o tratamento alternativo, Marcelo e eu nos internamos em um hospital secreto que Lair Ribeiro possuía em Ribeirão Preto. Lá, diversas pílulas foram administradas a ele, e nós não sabíamos o que ele estava tomando. Eu fui junto com Marcelo”, relembrou o apresentador.
Marcelo Rezende – Foto: Instagram @marcelorezende.oficial
Em seguida, ele descreveu os momentos angustiantes vividos ao lado do amigo em seus últimos dias de vida. Com a falta de eficácia do tratamento mencionado, Marcelo Rezende começou a sofrer terríveis dores e não recebeu o suporte do médico. “O Dr. Lair Ribeiro prometeu a cura para ele. Nos últimos dias de vida, a situação se agravou, ele começou a sentir dor e pediu morfina. Compramos medicamentos em Miami, nos Estados Unidos, que supostamente melhorariam seu estado de saúde. (…) Marcelo começou a inchar, sua perna e barriga estavam tão inchadas que pareciam prestes a explodir. Liguei para o Dr. Lair e informei que ele estava piorando e que o tratamento não estava funcionando. Ele me disse para colocá-lo em uma banheira cheia de sal grosso. No dia seguinte, sua condição piorou. Eu liguei para o Dr. Lair e avisei que, se ele não viesse imediatamente, eu chamaria a polícia”, detalhou Geraldo Luís para o apresentador Raul Gil.
Por fim, Geraldo Luís concluiu: “Quando ele finalmente chegou, olhou para Marcelo e disse que era uma reação normal ao tratamento. Eu disse a Marcelo para ir ao hospital, mas no dia seguinte ele estava ainda pior e foi a única vez em que o vi gritar de dor. Eu vi meu amigo em um dia e no dia seguinte ele fechou os olhos. O senhor prometeu a cura e, portanto, deveria ter dito a ele que não era mais possível, deveria tê-lo levado ao hospital, pois o tratamento não estava funcionando. O senhor não deveria ter feito promessas que jamais poderia cumprir com esse tipo de tratamento ineficaz.”