Uma das piores séries em exibição pela Netflix atualmente, Emily em Paris ganhou mais duas temporadas já confirmadas pela produtora de streaming, o que deixou muita gente feliz -- no entanto, muito mais pessoas ficaram chocadas. Afinal, como uma série abaixo da média consegue mais episódios com tanta facilidade?

Lily Collins protagoniza Emily em Paris, na Netflix
© NetflixLily Collins protagoniza Emily em Paris, na Netflix

Antes, vale lembrar a sinopse da segunda temporada: “Depois de tropeçar em um triângulo amoroso com seu vizinho e seu primeiro amigo francês de verdade, Emily está determinada a se concentrar em seu trabalho - que está ficando mais complicado a cada dia. Na aula de francês, ela conhece um colega expatriado que tanto a enfurece quanto a intriga”.

A série, protagonizada por Lily Collins, foi indicada a dois Globos de Ouro no ano passado -- e foi a responsável por sepultar a (já escassa) credibilidade do prêmio. Isso porque as indicações para Melhor Série de Comédia e Melhor Atriz deixaram claro que havia algo comprado ali, já que nem de longe a produção teria cacife para tais lembranças na temporada.

Audiência não significa qualidade

Mesmo contando com um elenco talentoso, com nomes como Philippine Leroy Beaulieu (Sylvie Grateux), Ashley Park (Mindy Chen), Lucas Bravo (Gabriel), Camille Razat (Camille), Samuel Arnold (Julien), Bruno Gouery (Luc) e William Abadie (Antoine Lambert), a série não engata. Então, quais são os motivos que levaram a Netflix a renová-la por mais duas temporadas?

A resposta pode estar na audiência. Darren Star, criador de Sex and the City e showrunner de Emily em Paris, sabe como atrair o público para as histórias que comanda. E para a Netflix, o que importa é o número de views, e não a audiência de uma atração. Veja a análise completa no vídeo acima. A segunda temporada da série já está disponível no streaming.