Houve muita expectativa em relação a Rebelde, a versão espanhola que a Netflix estreou nesta quarta (4). Fãs da versão mexicana estavam incomodados com os trailers lançados até o momento, pois não viram “fidelidade” ao material com o qual estavam acostumados.
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É normal: quando uma obra tem muitos fãs, os “puristas” se recusam a ver uma nova encarnação da mesma história. Acontece que a versão da Netflix para a novela originalmente argentina procura ser reverente com o passado, ao mesmo tempo em que tenta atualizar algumas temáticas que não foram tão bem abordadas anteriormente.
O anúncio de uma nova versão de Rebelde mexeu com os fãs antigos – Foto: Reprodução/Netflix
Nesse quesito, o novo Rebelde acaba se dando bem: há uma preocupação evidente em ser mais plural, dar maior representatividade para o elenco e colocar temas mais importantes e atuais no enredo. Como era de se esperar, o visual também é repaginado e está mais de acordo com o que é vigente nos dias de hoje. Mas há uma falha capital: a falta de carisma dos atores.
Funciona de vez em quando
Mesmo usando músicas consideradas clássicas da banda RBD (mais uma vez, na versão mexicana), os produtores de Rebelde não foram muito felizes na escolha do elenco. Nesse ponto, a comparação com os atores mexicanos é inevitável: não há muito o que fazer quando falta o enorme carisma que fez o sucesso de todo o grupo anterior.
Talvez por isso, a versão de Rebelde feita pela Netflix funcione só de vez em quando, mesmo com tudo jogando a favor. A segunda temporada é inevitável, até por conta da força que a “marca” da atração tem junto ao público, e pode até mesmo conquistar a geração mais nova. Para os fãs antigos, no entanto, a série continuará sendo divisiva.