Arritmia que vitimou Juan

A morte de Juan Izquierdo, de 27 anos, impactou muitas pessoas nesta semana. O atleta que jogava no Nacional do Uruguai, morreu em São Paulo após se sentir mal durante uma partida de futebol.

Jogador Juan Izquierdo – Foto: Reprodução/TV Globo
Jogador Juan Izquierdo – Foto: Reprodução/TV Globo

Juan Izquierdo estava internado desde a última quinta-feira (22) no Hospital Albert Einstein na capital paulista, mas nesta terça-feira (27) a unidade divulgou que o atleta teve morte encefálica após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca.

A arritmia cardíaca causa uma alteração no ritmo do batimento do coração, fazendo com que ele acelere ou desacelerasse de forma incomum, interferindo diretamente no fluxo sanguíneo. Em entrevista à CNN, o médico cardiologista e apresentador do CNN Sinais Vitais, Dr. Roberto Kalil, esclareceu que a arritmia pode ocorrer por vários fatores.

A arritmia é uma situação que pode acontecer em qualquer idade. Nós temos a arritmia ‘benigna’, que não leva a risco de vida, e as chamadas malignas, de uma maneira didática, que podem levar ao risco de vida, a uma parada cardíaca, a chamada morte súbita”, esclareceu.

Atleta ficou desacordado durante o jogo

No caso do jogador, ainda não há maiores detalhes com relação ao que pode ter provocado a arritmia que o fez cair desacordado ainda no estádio Morumbi durante a partida.

No último domingo o hospital já havia divulgado que os exames feitos por Juan indicaram que ele teria sofrido uma “progressão do comprometimento cerebral” e “aumento da pressão intracraniana”.

Você já conhecia os riscos de uma arritmia cardíaca?

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O atendimento tem que ser imediato. A cada minuto que o paciente não se recupera de uma parada cardíaca, aumenta em 10% a chance dele não sobreviver. No caso do atleta, uma pessoa de 27 anos provavelmente tem um coração estruturalmente normal”, ressaltou.

Juan Izquierdo chegou a passar por manobras de ressuscitação cardiopulmonar e procedimento de desfibrilação antes de ser encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas a irregularidade do batimento cardíaco pode afetar órgãos vitais e no caso do craque, o cérebro foi afetado.

Internautas comentam sobre o caso