A Netflix lançou no fim de semana a série Arcane, que atende a um pedido dos fãs de League of Legends de muito tempo: uma produção que esteja fora dos jogos, com história, com começo, meio e fim. A Netflix estreou os três primeiros episódios dessa animação, feita em parceria com a Riot Games e o estúdio Fortiche. É a primeira vez que a produtora de video games se aventura nesse tipo de conteúdo e, a julgar pelos primeiros episódios, deu bastante certo.
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A história de Arcane se passa em Piltover, que é um região bem conhecida de quem joga LOL. A cidade é dividida em duas: a parte alta, onde vive a elite, e a baixa, onde vive o resto da população e que, depois, fica conhecida como Zaun.
É nesse constraste que a gente acompanha dois personagens: Vi e Jinx, que inicialmente é apresentada ao público como Powder. São personagens que também são bem conhecidos de quem joga LOL: as duas são irmãs que viveram sob uma intensa guerra civil e que são acolhidas por Vander, dono de um bar na chamada “parte baixa” de Piltover.
Ali, as duas crescem em contato com a população mais pobre da cidade, e acabam crescendo em uma gangue que pratica pequenos delitos. Ao mesmo tempo, uma cientista da “cidade alta”, Jayce, trabalha para provar que o artifício que consegue extrair mágica através da tecnologia, chamada Hextec, é seguro e promete fazer a cidade evoluir ainda mais, tentando vencer a resistência da high society, que tem receio em usar esses meios.
No meio de tudo isso há Silco, um misterioso personagem que faz experiências clandestinas e que terá papel importante na vida das duas irmãs e, no fim das contas, de todo o enredo de Arcade. Pouco ainda se sabe sobre ele, e o mistério é justificado, já que suas intenções serão reveladas aos poucos, ao longo dessa primeira temporada da série.