Aline Wirley e o marido, Igor Rickli, voltaram a falar sobre a relação aberta que vivem. Em entrevista ao Gshow, para um ensaio ao Dia dos Namorados, a ex-BBB e o ator abriram o jogo sobre o assunto. Casados desde 2015, o casal – que vive um casamento aberto e sem rótulos – pontuam que, datas como esta, não são nada emblemáticas para eles, já que comemoram a vida todos os dias.

Fotos: Reprodução/Instagram de Aline Wirley
Fotos: Reprodução/Instagram de Aline Wirley

“Procuramos a qualidade da relação no cotidiano, não precisa de um pretexto para ter um jantar romântico”, comenta Igor. Em seguida, Aline comenta que a decisão de manter um relacionamento aberto nunca foi uma questão, foi algo que fluiu naturalmente. Mas, segundo Igor, muitas pessoas ainda têm uma ideia equivocada sobre a não-monogamia.

Aline Wirley, Igor Rickli e Antônio (filho do casal) – Imagem: Reprodução/Instagram de Igor Rickli

Aline Wirley, Igor Rickli e Antônio (filho do casal) – Imagem: Reprodução/Instagram de Igor Rickli

“As pessoas deturpam, acham que é uma grande festa e a gente não vive essa grande festa. Tudo que a gente faz é uma busca árdua para nos curarmos, não repassarmos essas dores para nossos filhos. Para que eles, sim, tenham uma sexualidade livre, em paz, tranquila, que não sejam abusados, não sejam vítimas e nem algoz de ninguém”, diz o ator. Vale lembrar que, juntos, eles são pais de Antônio, de sete anos de idade.

Existem regras no casamento aberto?

Aline explica que eles trabalham em cima de uma troca que envolve respeito, revisões constantes sobre os sentimentos de cada um, mas acreditam que, em um relacionamento não-monogâmico, a atenção dada ao parceiro deve ser redobrada: “Existe ciúmes, é lógico, a gente não quer se perder. Mas, na verdade, somos um casal de senhores (risos), já vivemos muito e estamos felizes do que jeito que a gente é”, diz a ex-Rouge.

A cantora ainda complementa que o que faz o casamento dar certo é que, apesar de serem muito unidos, eles são bem resolvidos individualmente e cada um respeita o espaço um do outro. “Ninguém resolve a vida de ninguém, não existe isso. Se eu não for buscar em mim as minhas ausências, as minhas carências, os meus medos, eu mal consigo me relacionar comigo mesma. Então, como é que vou oferecer o meu melhor dentro de uma relação? Aí fica muito difícil. Acho que, nesse sentido, a gente se ajuda”, contou.