Aurora, filha de Cintia Dicker e Pedro Scooby, nasceu com um problema que gerou muita apreensão nos fãs do casal. O que muitos sabiam é que a pequena precisou ficar mais tempo no hospital após o nascimento, mas até então, não havia sido revelado o motivo. Nesta segunda-feira (23), Cintia fez um desabafo e resolveu falar sobre o assunto.
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Durante uma entrevista para a revista Vogue, a modelo revelou qual foi o problema que a filha passou: “Com doze semanas [de gravidez], descobrimos a gastrosquise [uma malformação gastrointestinal congênita] no exame morfológico, feito quando ainda estava no Brasil. Quando soubemos da existência da gastrosquise, descobrimos também que, para segurança do bebê, a Aurora deveria nascer entre 37 e 38 semanas e através de uma cesárea”, contou.
Foto: Instagram/Cintia Dicker
A famosa também comentou sobre as cirurgias que a filha teve que passar: “Logo após o nascimento, nossa filha precisaria ser operada. Não conhecíamos essa condição e tive muito medo por não saber como seria a cirurgia e também a recuperação dela. Fiquei procurando respostas na internet — algo que não aconselho porque só me assustava mais. Como toda cirurgia, a dela também tinha riscos. Em muitos casos, não é possível colocar o intestino no lugar de uma só vez, sendo necessário mais de uma cirurgia. Mas os médicos referência em gastrosquise estão no Brasil e me deram muita segurança. Esse foi o motivo de deixarmos a Europa: saber que ela estaria nas melhores mãos e teria os melhores cuidados, e isso já é mais do que o bastante”, explicou.
Cintia também falou sobre a sensação de ver a filha internada após o nascimento: “No dia seguinte pude vê-la na UTI. E assim correram os dias mais intensos e dolorosos da minha vida. Vendo-a na incubadora, indo embora sem ela, mas ao mesmo tempo sentindo uma gratidão enorme por toda a equipe que estava cuidando tão bem do meu bebê. Eu entendi que ali era o melhor lugar para ela estar. Mais uma vez tentei ser forte por ela, mas tocá-la só por uma janelinha com as mãos cheia de álcool, sem poder pegá-la no colo, foi difícil de controlar. Somando com os hormônios de um puerpério, era na hora do banho que eu desabava, mas saía de lá, vestia a capa de forte e seguia. Pensava nos bebês que estavam no hospital, lutando pela vida, e a força deles é muito maior do que a gente pode imaginar. E isso me dava forças” comentou.