Tiago Abravanel usou seu perfil no Instagram para rebater as falas homofóbicas feitas por sua tia, Patrícia Abravanel, durante o programa Vem Pra Cá, no SBT. A apresentadora falava sobre a polêmica envolvendo Caio Castro e Rafa Kalimann, que compartilharam um vídeo de um pastor sendo homofóbico.

Tiago Abravanel rebate falas consideradas homofóbicas de sua tia, Patrícia Abravanel
© Reprodução/InstagramTiago Abravanel rebate falas consideradas homofóbicas de sua tia, Patrícia Abravanel

“Eu acredito que nós, mais velhos, e nós que fomos educados por pais mais conservadores, a gente está aprendendo, a gente está se abrindo, mas eu acho que é um direito também das pessoas respeitarem. Por que não concordar em discordar? Então, assim como ‘LGDBTYH’, não sei, querem respeito, eu acredito que eles têm que ser mais compreensivos com aqueles que hoje ainda não entendem direito e estão se abrindo pra isso”, disse Patrícia.

Tiago usou sua rede social para rebater, pedir respeito e dizer que está aberto para conversar com a tia: “Vamos falar sobre um assunto delicado. Hoje, Patrícia Abravanel, minha tia, fez um comentário no programa que me pegou de um jeito que não ficou legal. O comentário que ela fez foi em cima de um ocorrido com a Rafa Kalimann e o Caio Castro anteontem”.

“Eles postaram um vídeo de um pastor falando que não concordava com o casamento gay, mas que respeitava. Isso gerou algumas retratações deles. E aí, a Patrícia e o Gabriel Cartolano comentaram […] Eu resolvi fazer esse vídeo, porque eu acredito que assim como ela falou ao vivo o que ela pensa, eu também preciso falar o que eu penso aqui nas minhas redes”.

“Preciso tentar falar para você, tia, o como eu me senti assistindo, tá? Eu penso que, em primeiro lugar, orientação sexual não é uma questão de opinião. É uma questão de respeito. Você não precisa ser como eu, mas precisa respeitar quem eu sou e ponto final. Opinar, você opina se uma roupa é bonita ou feia para você. Se você quer café ou chá ou se você gosta de doce ou salgado”.

“Escolheu não. Ela nasceu assim, então, não é uma questão de opinião. Ponto. Quando se opina em relação a isso, esse é um ato homofóbico. Não é uma questão de ser radical. As pessoas sofrem com isso. As pessoas morrem por isso”, finaliza.