A atriz Solange Couto, a eterna Dona Jura, personagem icônica do bordão “Né brinquedo, não”, em O Clone (TV Globo 2001), abriu o coração e revelou fatos inusitados no decorrer de sua carreira. A famosa recordou o sucesso da época da novela e confidenciou um momento inusitado ocorrido no dia em que perdeu sua mãe. As declarações foram feitas durante entrevista ao programa Sensacional (RedeTV!), que vai ao ar nessa quinta-feira (9), às 22h30.
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“Minha mãe faleceu e eu estava indo com aquele carrinho que vai ao lado do caixão e tinha uma outra capela que estava lotada. O carrinho começou a andar e ouvi um coro: ‘E aí, Dona Jura. Fala aí!’ Fiz a egípcia e escutei: ‘Metida a besta! Depois quer dizer que é popular. Nem deu confiança pra gente’. Eu estava indo enterrar minha mãe”, desabafa.
Solange Couto relembra início de carreira e relata situação inusitada. Imagem: Divulgação.
Com um extenso currículo na dramaturgia, somando mais de 30 produções ao longo das quatro décadas de carreira, Solange Couto revela ainda um curioso episódio com um dos dramaturgos mais conceituados do Brasil quando participava do teste para contracenar na novela Os Imigrantes (TV Bandeirantes, 1981). “Comecei a ficar irritada porque cheguei no estúdio achando que só eu havia sido convidada, mas tinha dezoito moças para o papel e fui a última”, diz.
A atriz concorria ao papel de Biá no folhetim: “Fiz trocentas entonações, formas, intenções e quando terminei o estúdio começou a apagar… Fui ao camarim, abri o vestido, a porta abriu atrás de mim e entrou um homem dizendo: ‘A minha Biá, a minha Biá, vou te dar um abraço’. Dei uma cotovelada que não acertei. Aí, dei na cara!”, relembra Solange. “‘Calma, calma, escolhi você pra fazer minha novela. Sou o Benedito Ruy Barbosa’ (…) Caí de joelhos pedindo perdão”, confessa a atriz.