Os rumos das investigações, os meandros de uma família e os bastidores por trás do crime que impressionou o país em 2019, conduzem a narrativa da docussérieFlordelis: Questiona ou Adora, produzido pela Boutique Filmes, que chega dia 4 de novembroà plataforma Globoplay. Toda a investigação para a obra foi realizada em parceria com o Jornal O Globo, representado pelos jornalistas Carolina Heringer, repórter da editoria Rio e Thiago Prado, editor de política do jornal.
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Segundo Mariana Jaspe, roteirista e diretora da série sobre Flordelis, para além do mergulho na investigação do assassinato de Anderson Carmo, marido da ex-deputada, a série trata dos meandros dessa família em uma linha do tempo instigante que perdurou por trinta anos. “Como tudo isso começou? Como essa família se formou? De onde essas pessoas vêm? Por onde elas passaram? Quem fez parte dessa trajetória? Como elas chegaram até aqui? São perguntas que tentamos responder ao longo dos seis episódios”, finaliza Mariana.
Teaser do documentário sobre Flordelis foi lançado – Foto: Globoplay
O roteiro foi cuidadosamente construído a partir de uma profunda pesquisa sobre o passado de Flordelis e Anderson, entrevistas com familiares, policiais, testemunhas, o estrategista político do casal, jornalistas que cobriram sua trajetória e personagens que fizeram parte do passado da família. “A história de Anderson e Flordelis não envolve somente a sua figura, mas a de uma família composta por 55 filhos que tiveram suas vidas impactadas por sua presença, seja como mãe biológica, adotiva ou afetiva. Nosso desafio foi sempre montar esse quebra-cabeça de maneira humana e respeitosa,”, explica Gustavo Mello, produtor da Boutique Filmes. “A docussérie conjuga sólida investigação jornalística com um retrato íntimo dos personagens envolvidos no caso, entregando para a audiência uma história repleta de reviravoltas, intrigas, segredos e revelações periciais inesperadas”, completa.
Carolina Heringer, repórter do jornal O Globo, foi uma das profissionais envolvidas na investigação da obra, junto com Thiago Prado. “Sempre busquei, desde a época do crime, fazer uma apuração desse caso paralela à da polícia, principalmente para entender os meandros da família e ter uma visão mais ampla, não restrita à da investigação oficial. Isso se intensificou com o início do projeto do documentário, uma vez que o espaço para contar essa história se amplia no audiovisual. Esse processo foi fundamental para que a gente conseguisse contar ao público essa história por diferentes visões e vivências de personagens que conseguimos localizar, além de fatos novos que descobrimos ao longo dessa apuração”, adianta a jornalista.