A jornalista Rafa Brites, ex-contratada da Globo, abriu o coração para falar sobre a criação de seus filhos e revelou as razões de ter dispensado a presença de babás durante as férias da família. Ela usou as redes sociais, nessa terça-feira (20), para fazer um desabafo e explicar os motivos, já que foi questionada por uma parte de seus seguidores.

Rafa Brites revela decisão de viajar sem babás: "Medo de criar bobões". Imagens: Reprodução/Instagram oficial da jornalista.
Rafa Brites revela decisão de viajar sem babás: "Medo de criar bobões". Imagens: Reprodução/Instagram oficial da jornalista.

A esposa do também jornalista Felipe Andreoli usou os Stories da sua conta oficial do Instagram para falar sobre o assunto. Ela, o marido e os filhos estão curtindo férias na Disney, após Andreoli retornar da cobertura da Copa do Mundo no Qatar: "Quantas mensagens vocês vão me mandar perguntando o motivo de eu não ter chamado uma colaboradora para me acompanhar na viagem?”, começou ela.

Rafa Brites revela decisão de viajar sem babás: "Medo de criar bobões". Imagem: Reprodução/Stories Instagram oficial da jornalista.

Rafa Brites revela decisão de viajar sem babás: "Medo de criar bobões". Imagem: Reprodução/Stories Instagram oficial da jornalista.

“Não estou fazendo nada demais. Isso é uma questão muito complexa da branquitude e da mulher dentro de uma elite. É como se a pessoa fosse inapta. Não sei lavar uma roupa, uma louça, limpar um banheiro, cuidar de duas crianças e trocar uma fralda? Tenho prazer em fazer isso com minha família", esclareceu, lembrando a importância de refletir sobre a complexidade da situação.

"Mesmo se você tem oportunidades financeiras, dar do bom e do melhor não é só aquilo que o dinheiro compra, mas fazer essa criança entender quem ela é, ter autonomia, saber se virar, olhar o mundo ao redor. É um desafio… criar crianças aptas a viver. Meu maior medo como mãe é criar uns bobões, ainda mais que tenho dois filhos homens. E, gente, estou na Disney. Olha o país em que a gente vive. Isso aqui já é o privilégio do privilégio. Isso é uma coisa bem brasileira, de resquício da escravidão... É quase um fetiche ter pessoas te acompanhando", concluiu.