R. Kelly, famoso cantor de R&B que conquistou o estrelato a partir dos anos 90, recebeu nesta quarta-feira (30) a sua condenação meses após o fim do julgamento que enfrentou no tribunal federal do Brooklyn, em Nova York, Estados Unidos. O artista foi condenado a 30 anos de prisão.
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O dono do hit “I Believe I Can Fly” foi considerado culpado por crimes ligados a seu mau comportamento sexual, como usar a fama para atrair mulheres e meninas menores de idade para práticas sexuais, além de também ter recebido uma acusação de extorsão, pelo qual foi considerado igualmente culpado.
O artista, hoje com 55 anos, já estava preso desde o julgamento em setembro do ano passado, que durou 5 semanas e contou com diversos depoimentos fortes de testemunhas — muitas mulheres que foram abusadas por R. Kelly compareceram na época e também na leitura do veredicto feita hoje.
Acusações vieram à tona com o #MeToo
As acusações contra R. Kelly (cujo nome real é Robert Sylvester Kelly) eram conhecidas pelo menos desde meados dos anos 2000, mas o cantor só passou a ser procurado pela justiça norte-americana com a eclosão do movimento #MeToo, que denunciou a conduta de homens com fama e dinheiro para silenciar suas vítimas. Ele sempre negou as acusações.
Esse não será o único encontro do cantor com a justiça dos Estados Unidos: ele também enfrenta acusações em Chicago — lá, ele foi acusado de consumir pornografia infantil e de obstruir a justiça, além de outras acusações do mesmo tipo em Ilinois e Minnesota.