A morte de Daniella Perez, ainda em dezembro de 1992, pegou todo o Brasil de surpresa. O caso, inclusive, voltou a ser notícia por conta da minissérie documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, produzida pela HBO Max, que trouxe novos detalhes. O assassino, como todos sabem, foi seu colega e então par romântico na ficção, Guilherme de Pádua.

Fotos: Reprodução/HBO Max (esquerda) - YouTube/Guilherme de Pádua (direita)
Fotos: Reprodução/HBO Max (esquerda) - YouTube/Guilherme de Pádua (direita)

Paula Thomaz, antiga companheira de Guilherme, também ajudou no sequestro. O julgamento aconteceu somente cinco anos após o crime e Pádua foi condenado a 19 anos de prisão. Mesmo assim, o ator permaneceu na cadeia por apenas sete antes de ganhar liberdade condicional. Sua ex-esposa, por outro lado, recebeu uma pena de 18 anos e seis meses.

Hoje, Pádua é casado com a maquiadora Juliana Lacerda. Para o psicólogo Christian Costa, que falou sobre o assunto durante uma live com Carla Albuquerque no canal Investigação Criminal, no YouTube, não existiam possibilidades de Daniella escapar: “Se eles não matassem naquele dia, seria no dia seguinte, na semana seguinte ou no mês seguinte. Eles decidiram matar”.

“Todo crime tem um histórico, dentro do processo decisório, ele, homem, ela, mulher, e o indivíduo casal. Nós temos três narrativas: a percepção dele da realidade frente a Daniella, a percepção da mulher dele frente a Daniella, e temos a percepção dos dois juntos que é uma terceira percepção. São substâncias diferentes, que quando se unem formam uma terceira substância”, encerrou.