Rita Lee se tornou uma entidade brasileira e o legado da cantora perpetuarão pelas próximas gerações. Neste mês, a artista faleceu aos 75 anos em razão das complicações do câncer de pulmão, mas a rainha do rock brasileiro deixou mais uma autobiografia para os fãs.

Rita Lee cogitou eutanásia antes do tratamento de câncer
© Reprodução/Instagram/@ritalee_oficialRita Lee cogitou eutanásia antes do tratamento de câncer

Na obra, Rita revela detalhes inéditos sobre a sua doença e conta que cogitou a eutanásia após descobrir a endemia, que já estava em fase terminal. O procedimento consiste em acelerar a morte para livrar o paciente de dores. Em seu relato, Lee disse que gostaria de ter uma morte digna e que não gostaria de passar pelo mesmo sofrimento pelo qual viu a mãe passar anos antes.

No primeiro momento, Rita não queria se submeter ao tratamento de quimioterapia e radioterapia contra o câncer (Reprodução/Instagram/@ritalee_oficial)

No primeiro momento, Rita não queria se submeter ao tratamento de quimioterapia e radioterapia contra o câncer (Reprodução/Instagram/@ritalee_oficial)

Disse a ele (médico) que minha vida tinha sido maravilhosa e, que por mim tomava o ‘chazinho da meia-noite’ para ir desta para melhor. Que me deixassem fazer uma passagem digna, sem dor, rápida e consciente. Queria estar atenta para logo recomeçar meu caminho em outra dimensão. Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso”, declarou Rita no livro.

Apesar de não querer passar pelo complicado tratamento, a cantora mudou de ideia após receber o apoio dos filhos e do marido Roberto de Carvalho. “O amor dos boys Carvalho/Lee me fez optar por aceitar fazer o tratamento, porque, se fosse por mim, adeus mundo cruel na boa”, finalizou.