Após 15 anos de pausa, o programa Linha Direta voltou a ser exibido para os internautas. A atração conta com a apresentação de Pedro Bial e trará semanalmente casos criminais famosos no Brasil, sendo uma semana de crimes já resolvidos e, na outra, casos ainda sem solução.
O primeiro episódio foi muito comentado nas redes sociais após abordar o caso Eloá, uma jovem que foi mantida refém por seu ex-namorado que, após a intervenção da mídia, que acabou atrapalhando a negociação com a polícia acabou falecendo. Com isso, o comandante da atração optou por comentar sobre o programa durante a manhã desta terça-feira (9), no Encontro.
"O Linha Direta vem de uma tradição que a gente gosta de romance policial, histórias de crime. O cérebro é mais forte que a força bruta. Essa acho que é a lição central que o Linha Direta nos traz para enfrentar um mundo com tanta violência", começou dizendo Bial. "Além disso tem a nossa sensibilidade de seremos humanos de querer entender a natureza do mal. O que um ser humano tem de monstruoso? O que um monstro pode ter de humano? Será que são monstros os criminosos ou pessoas como nós que se perderam no caminho?", continuou ele, reforçando o papel da imprensa diante dos fatos.
Patrícia Poeta, apresentadora do Encontro, decidiu relembrar o primeiro episódio do novo "Linha Direta" e confessou relembrar que a imprensa atrapalhou no caso Eloá. "Eu confesso que quando eu estava assistindo, eu pensei exatamente a mesma coisa. Você percebe os erros que aconteceram naquele momento, há 15 anos atrás, você pensa 'nossa, aquilo atrapalhou, o que a gente pode melhorar caso isso aconteça novamente?'", disse ela, comentando sobre a importância dos fatos serem noticiados de forma imparcial e correta.
