J. K. Rowling é uma escritora mundialmente famosa por ter escrito uma das obras mais conhecidas da Terra: Harry Potter. Entretanto, a britânica acabou ganhando holofotes da mídia por conta de alguns discursos polêmicos, sendo apontados, por muitos internautas, como uma “forma de preconceito contra pessoas transsexuais”. “‘Pessoas que menstruam’. Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude”, publicou a escritora, comentando sobre um artigo que havia lido.
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No mesmo dia, ela escreveu: “Se o sexo não é real, não há atração pelo mesmo sexo. Se o sexo não é real, a realidade vivida pelas mulheres globalmente é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a capacidade de muitos de discutir suas vidas de maneira significativa. Não é ódio falar a verdade”, disse ela, na ocasião, gerando muita revolta entre a comunidade LGBTQIA+ e seus ativistas.
Imagens: John Phillips/Getty Images
No último episódio doThe Witch Trials of J.K. Rowling, a famosa acabou revelando que diversos fãs da franquia Harry Potter ficaram ao seu lado, defendendo seus discursos.“Ao mesmo tempo, devo dizer a vocês, uma tonelada de fãs de Harry Potter ainda estavam comigo. E, de fato, muitos fãs de Potter ficaram gratos por eu ter dito o que disse”, comentou ela, na ocasião.
Já em entrevista ao portal britânico Independent, a escritora acabou revelando não se arrepender das falas ditas, mas estar “aberta ao debate” com ativistas do movimento trans e os comparou com os Comensais:“Eu acho que provei que estou muito disposta a engajar com as ideias, mas eu noto uma extraordinária aversão a engajar com as ideias. A resposta é: ‘Bem, não podemos ouvir você. Você é má. Você não deve ser ouvida’. Para mim, isso é incrivelmente covarde. Eu não acredito que nenhum movimento legítimo aja dessa forma (…)Alguns de vocês não entenderam os livros. Os Comensais da Morte dizem que viveram em segredo e agora é a hora deles. E qualquer um que fique no caminho deles deve ser destruído. ‘Se você discorda de nós, você deve morrer’”.
