Morreu na tarde deste domingo (16), a atriz Françoise Forton, aos 64 anos. A artista morava no Rio de Janeiro e estava internada na Clínica São Vicente há quatro meses, onde lutava contra um câncer. A informação é do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. O último trabalho de Forton foi na novela Amor sem Igual (2019), na Record.
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Em Tempo de Amar, Françoise fez sua última aparição na emissora carioca. A artista descobriu o câncer quando tinha 33 anos, enquanto gravava a novela Tieta (1989). Em entrevista ao programa Encontro, a estrela contou como estava a rotina com a batalha contra a doença. “Fiz todo o tratamento de radioterapia enquanto fazia a novela, acabei me dividindo entre o consultório médico e o estúdio de televisão”, contou.
Françoise trabalhou décadas em produção da Globo (Reprodução/Youtube)
“Acho que o meu ofício, a televisão e o teatro, me ajudou a passar por este momento, porque me move profundamente. Meu deu muita força. Não tive nem ao menos tempo de ir ao psicólogo, a arte era meu médico”, relembrou a atriz na entrevista de 2018. Nascida no Rio de Janeiro em 8 de julho de 1957, a atriz, única filha de uma brasileira com um francês, morou em Brasília dos 5 aos 17 anos. A estreia na TV ocorreu em 1969 com a novela “A Última Valsa” como a Luna, na Globo, aos 12 anos. A partir dos anos 1970 empilhou uma série de trabalhos como a Virgínia de “Cuca Legal” e a Marisa de “O Grito”.
Morre aos 64 anos a atriz Françoise Forton. A artista estava internada há 4 meses em um hospital no Rio de Janeiro batalhando contra um câncer e deixa um filho. Seu último trabalho na Globo foi a novela "Tempo de Amar" em 2018. bit.ly/3nxIbd9
Em 1983 teve rápida passagem pela Band com a novela “Sabor de Mel” e a série “Casa de Irene”. Na volta à Globo, em 1988, esteve em “Bebê a Bordo”. Depois, “Meu Meu, Meu Mal”, “Sonho Meu”, “Anjo de Mim” e “Por Amor”, onde foi a Meg, em 1997. Dois anos antes foi a vilã Eugênia de “Explode Coração”. Fez sua estreia no SBT em 2005 com “Os Ricos Também Choram”. No ano seguinte, atuou pela primeira vez na Record, com “Cidadão Brasileiro”. No canal foram seis trabalhos seguidos – destaque ainda para a Dirce de “Ribeirão do Tempo” (2010).
