Will Smith ainda sofre as consequências do tapa que deu, ao vivo, em Chris Rock durante a última cerimônia do Oscar, realizada no começo do ano. Na ocasião, o ator ganhou a estatueta como Melhor Ator por seu trabalho em King Richard. Para a festa de 2023, Smith teria grandes chances com seu novo trabalho, Emancipation, que estreia em dezembro. No entanto, ele se mostrou consciente de que as chances de ser lembrado pela Academia são poucas, assim como pode encontrar resistência do público.
O ator revelou durante uma entrevista para Kevin McCarthy, da Fox 5 DC, que entende se alguns telespectadores não quiserem assistir a seu novo trabalho. “Entendo perfeitamente que, se alguém não estiver pronto, eu certamente respeitaria e daria todo o espaço para que, eventualmente, fique pronto. Minha maior preocupação é com minha equipe. O diretor, Antoine Fuqua, fez o que considero o maior trabalho de toda a sua carreira”, explicou o astro. “Neste ponto, é para isso que estou trabalhando, é isso que espero. Espero que o material, o poder do filme, a oportunidade da história, que o bem que pode ser feito, abra o coração das pessoas, no mínimo, para ver, reconhecer e apoiar os incríveis artistas deste filme“, prosseguiu.
No filme, o ator vive Whipper Peter, um fugitivo que se torna conhecido depois que fotografias de cicatrizes de queloide nas costas são distribuídas para mostrar a brutalidade da escravidão. O longa segue o personagem enquanto navega por pântanos em Louisiana para escapar dos proprietários de plantações que quase o mataram.
“Você tira um pouco de cada personagem. Como ator, você tira um pouco de tudo, mas esse processo, em particular, a jornada de Peter, meio que se casou com um anseio interno que eu estava tendo nessa busca pela fé duradoura”, completou o artista. “O filme entrou na minha vida em um momento em que eu estava procurando. Aprendi muitas coisas com Peter e estou absolutamente mudado por ter esse encontro espiritual com esse grande homem”, explicou Smith sobre o trabalho no filme.
