A Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, de Minas Gerais, negou, em comunicado, que usou indevidamente os valores da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) para pagar os cachês de Gusttavo Lima e Bruno e Marrone. Segundo notícias, os shows seriam pagos com verbas destinadas para a saúde e educação. Juntos, eles receberiam R$ 1,72 milhão.
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A administração municipal afirmou que as informações são “levianas e tendenciosas”. Além disso, pontuaram que os “recursos advindos da Mineração, regulados pela Lei Federal nº 13.540, que autoriza gastos com fomento econômico, bem estar social, turismo, diversificação econômica, saúde, educação e outros”.Segundo aAgência Nacional de Mineração, o recurso só pode ser aplicado em “projetos que, direta ou indiretamente, revertam em prol da comunidade local, na forma de melhoria da infraestrutura, da qualidade ambiental, da saúde e educação”.
Apesar de negar irregularidades nos pagamentos, a prefeitura cancelou os shows de Gusttavo Lima e de Bruno e Marrone. Segundo eles, houve”lamentável tentativa” de envolver as festividades em uma “guerra política e partidária que não tem nenhuma ligação com o município”. A decisão acontece após as informações de R$ 2,34 milhões da Compensação Financeira pela Exploração Mineral seriam usados para cobrir parte da folha de pagamento do evento.
De acordo com a reportagem do Estados de Minas, a prefeitura já desembolsou, através dos recursos do Cfem, R$ 1,17 milhão para quitar 50% dos cachês, segundo os contratos, de todas as atrações. Gusttavo Lima já recebeu o pagamento de R$ 600 mil no ato da assinatura do contrato, em 11 de abril. A dupla Bruno e Marrone receberam a segunda prestação dos R$ 520 mil de cachê na mesma data. Os artistas receberiam a outra metade até 15 de junho. A prefeitura nega:
“Ao contrário do que vem sendo divulgado, não houve nenhum pagamento aos artistas Gusttavo Lima e Bruno e Marrone. Da mesma forma, não haverá incidência de multa pelos cancelamentos, já que a previsão contratual exige motivos injustificados, o que não acontece no caso”.