As cinebiografias são uma aposta da sétima arte para manter a proximidade das obras cinematográficas com o telespectador. Retratar histórias baseadas em fatos é um risco dos estúdios que podem ser atingidos por críticas positivas ou negativas, dependendo de como a narrativa foi abordada. O diretor Ridley Scott, do recém-lançado “Casa Gucci” está enfrentando alguns comentários ofensivos sobre a sua mais recente produção.

Elenco de "Casa Gucci" reunido na premiere do filme
© Reprodução/InstagramElenco de "Casa Gucci" reunido na premiere do filme

Em entrevista ao podcast Total Filme, o cineasta respondeu algumas críticas que têm recebido da família Gucci sobre o novo lançamento de sua carreira. Na declaração, o diretor revela que não esperava que as observações seriam tão “assustadoramente ofensivas”.

Lady Gaga vive Patrizia Regianni em “Casa Gucci” (Créditos: reprodução/Instagram)

Lady Gaga vive Patrizia Regianni em “Casa Gucci” (Créditos: reprodução/Instagram)

“As pessoas da família que estavam nos escrevendo no início foram assustadoramente ofensivas, dizendo que o Al Pacino não representava fisicamente Aldo Gucci de qualquer maneira. Mas, francamente, como eles poderiam ser melhores representados do que com Al Pacino? Vocês provavelmente têm os melhores atores do mundo, deveriam se sentir sortudos”, disse Ridley.

Em comunicado a imprensa, representantes da família Gucci afirmaram que o longa “é extremamente doloroso do ponto de vista humano e um insulto ao legado no qual a marca é construída hoje”, ressaltaram.

O filme de Ridley Scott (Perdido em Marte) conta a história de como Reggiani (Lady Gaga), ex-mulher de Gucci (Adam Driver), planejou matar o marido, neto do renomado estilista Guccio Gucci. Na vida real, Reggiani foi condenada a 26 anos de prisão após julgamento em 1998.