O processo da atriz Scarlett Johansson movido contra a Disney gerou debates dentro do mundo de Hollywood. A ação pode fazer com que muitos artistas sejam mais minuciosos nos acordos contratuais daqui para frente. A medida influenciou que outros nomes do entretenimento sigam o mesmo exemplo, e considerem buscar nos tribunais mais justiça em cima do trabalho realizado.
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Neste sábado (14), Bob Chapek se pronunciou pela primeira vez sobre a atitude de Scarlett. Durante videoconferência para apresentar os resultados da gigante dos cinemas, Chapek declarou que a decisão de lançar “Viúva Negra” no Disney+ foi uma decisão em conjunto com o antecessor, Bob Iger.
Chapek classificou a situação como uma “anomalia”, e afirmou que quando a Disney escolheu pelo lançamento em conjunto, os acordos para compensar as estrelas foram remanejados. “Descobrimos maneiras de compensar de forma justa nossos talentos para que, não importe qual seja o modelo de negócios, todos se sintam satisfeitos”, disse.
A protagonista de “Viúva Negra” se sentiu prejudicada com o lançamento simultâneo do filme na plataforma Disney+, já que muito da remuneração prevista no contrato viria do desempenho da obra nas bilheterias do cinema, o que pode ter sido reduzido, já que muitos fãs optaram por assistir o filme no streaming.
Em notas publicadas antes do pronunciamento de Chapek, a Disney negou a alegação da atriz e diz que cumpriu o seu acordo com ela. Scarlett recebeu R$ 20 milhões pelo trabalho realizado em “Viúva Negra”.
