A 2ª temporada de “Bom Dia, Verônica” já está disponível na Netflix, com seis episódios. Klara Castanho e Reynaldo Gianecchini são rostos inéditos no elenco da série e, ao lado de Tainá Müller, brilham na nova season do seriado - que volta a abordar temas como abuso sexual e psicológico. Entretanto, a trama agora traz adendos como tráfico humano e uso da fé das pessoas para manipulação e obtenção de poder.

Bom Dia, Verônica: confira crítica da segunda temporada.
© Reprodução/Twitter Netflix BrasilBom Dia, Verônica: confira crítica da segunda temporada.

O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS!

No segundo ano da produção, a protagonista (Tainá Müller) surge mais badass que nunca. É nítido que os acontecimentos anteriores a deixaram mais corajosa, mas também “quebrada” por dentro. O afastamento dos filhos, unido às mortes de Janete (Camila Morgado) e Nelson (Sílvio Guindane), tornam a policial mais fria, vingativa e quase invencível. A mocinha assume os riscos na hora de tentar derrubar Matias (Reynaldo Gianecchini), porém não imagina que as consequências podem ser ainda piores.

Foto: Reprodução/Twitter Netflix Brasil

Foto: Reprodução/Twitter Netflix Brasil

Cavar o passado do vilão faz a escrivã descobrir que seu pai também estava envolvido com a máfia e que o personagem de Giane está, na verdade, em um ciclo vicioso e incestuoso. Verô entende a realidade nos episódios finais e percebe que Gisele (Camila Márdila) é esposa e filha do mau-caráter, que inclusive tem os mesmos planos para Ângela (Klara Castanho).

Segunda temporada mostra dura realidade das mulheres

A season 2 mostra a dura realidade das mulheres, que constantemente são apontadas como “loucas” e têm suas palavras invalidadas. Matias é um homem poderoso que consegue abafar denúncias de abusos sexuais e, mesmo depois que a bomba explode e Verônica o acusa de tráfico humano, quem passa a ser perseguida e precisa fugir da polícia é a própria mocinha, suspeita do assassinato de Anita (Elisa Volpatto). O crápula, por sua vez, ganha o benefício da dúvida e continua com o apoio daqueles que buscam a “cura”.

Por fim, o patife é exposto por Ângela e Gisele, chega a ser preso, mas no último episódio aparece com uma tornozeleira eletrônica. O homem comete crimes perversos, mas pode ficar detido no conforto da sua casa (e com novos planos malignos). A mulher (Verônica), por outro lado, tem que fugir novamente por tentar desmantelar a máfia.

Nota 10 para as atuações brilhantes de Tainá Müller, Klara Castanho e Reynaldo Gianecchini. A crítica não necessariamente reflete a opinião do Bolavip Brasil.