Durante a formação do primeiro paredão doBBB 23, um assunto tomou conta de todas as redes sociais e gerou a insatisfação dos internautas: a estranha relação entre Gabriel Fop e Bruna Griphao. A edição do programa mostrou, em diversos momentos, situações desagradáveis protagonizadas pelo casal, em que Gabriel mostrava atitudes extremamente agressivas, mesmo que com um baixo tom de voz. No Twitter, o termo “tóxico”, geralmente relacionado ao casal, entrou nostrending topics.
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Durante a primeira conexão ao vivo com a casa, o apresentadorTadeu Schmidtdeixou um recado para osbrothers. “Eu estou aqui para fazer um alerta antes que seja tarde. Quem está envolvido em um relacionamento, talvez nem perceba, talvez ache que é normal. Mas quem está de fora, consegue enxergar quando os limites estão prestes a ser gravemente ultrapassados”, alertou. Ele relembrou uma conversa entre obrothere a atriz: “‘Eu sou o homem da relação’, diz Bruna, enquanto Gabriel responde: ‘Mas já já você vai tomar umas cotoveladas na boca’. Em uma relação afetiva, certas coisas não podem ser ditas nem de brincadeira. Esse era o recado que eu queria deixar para vocês”, completou.
O especialista Willliam Sanches – Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
O recado de Tadeu movimentou não só a internet, mas também a casa do BBB, que tem, como principal assunto desde então, as atitudes de Gabriel. De acordo comWilliam Sanches, terapeuta, escritor e especialista em comportamento humano e programação neurolinguística, existem sinais que são capazes de mostrar quando estamos em um relacionamento tóxico. “No momento em que alguém que deveria ser seu companheiro começa a mostrar atitudes que te jogam para baixo, esse relacionamento apresenta sinais de toxicidade. Uma pessoa que humilha seu parceiro nas mais diversas situações, mostra que precisa desse tipo de atitude para se sentir melhor, superior”, relata.
Em alguns casos, as ofensas em busca de superioridade acontecem, até mesmo, na frente de outras pessoas. “Existem muitos casos em que a família dessas mulheres avisam que o tratamento presenciado por eles foi atípico, rude ou desconfortável de se ver. Isso faz com que as vítimas desse tipo de situação comecem a se perguntar se esse relacionamento, realmente, é ou não abusivo”, revela Sanches. Para o especialista em comportamento humano, o medo da solidão faz com que essas pessoas, muitas vezes, se recusem a aceitar a realidade de que estão em um relacionamento tóxico. “Acredito que, assim como no BBB, o começo de uma relação deve ser de conhecimento mútuo para entender a compatibilidade entre o casal. Nesse momento, quando notamos que um comportamento não é bom para o relacionamento, é preciso compreender e abrir mão. O apego, muitas vezes, complica essa tarefa. Ainda assim, é preciso assimilar a situação e não seguir passando por esse tipo de tratamento diariamente”, pontua.
O terapeuta acredita que existem alguns passos que podem ajudar a se libertar de um relacionamento tóxico. “O primeiro deles é uma reprogramação mental. Muitas pessoas se sentem inferiorizadas ou colocam defeitos em si mesmas. Quando isso acontece, é comum deixar-se ser inferiorizado, também, em um romance. Portanto, nesses casos, é preciso que haja uma renovação de filosofia interna. Além disso, é preciso que as pessoas se coloquem em primeiro lugar, e não vejam o fim de um namoro, casamento ou até mesmo amizade, como o fim do mundo. Assim, será possível se livrar desse tipo de relação e, ainda, estar alerta aos sinais de toxicidade em futuros relacionamentos”, finaliza.