O Oscar 2021 se encerrou na noite de ontem (25), finalizando também a temporada de prêmios referente aos filmes lançados no ano passado. No que diz respeito aos prêmios, o saldo foi amplamente positivo. A cerimônia, no entanto, deixou a desejar.
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Os maiores prêmios da noite ficaram, como previsto, com “Nomadland”, filme dirigido por Chloé Zhao e estrelado por Frances McDormand. O longa ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz. Reconhecimento justo a uma das melhores histórias dos últimos anos.
Em seguida, a vitória de Anthony Hopkins na categoria Melhor Ator surpreendeu muita gente. O veterano artista de 83 anos estava no páreo, mas o favoritismo era do falecido Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues”. De fato, ele apresentou ótimo trabalho, mas Hopkins teve a melhor atuação de sua carreira em “Meu Pai”, merecendo o prêmio.
Poucas surpresas na entrega dos prêmios: de todos os indicados a Melhor Filme, apenas “Os 7 de Chicago” ficou sem nenhuma lembrança. Todos os outros tiveram pelo menos uma estatueta: “Meu Pai”, “Judas e o Messias Negro”, “O Som do Silêncio”e”Mank” ficaram com 2; “Minari” e “Bela Vingança” ficaramcom 1 cada, além das 3 estatuetas de “Nomadland”.
As reclamações ficam apenas na organização da cerimônia: chata, sem energia, zero carisma. Correu onde não podia (no segmento “In Memorian”) e se prolongou demais onde não deveria — sem limite de tempo para os discursos dos vencedores. O formato não agradou e deve ser revisto para o ano que vem.