A quadrinista brasileira Mary Cagnin, no Twitter, levantou suspeitas de que 1899, nova série original Netflix, tenha plagiado elementos centrais de uma HQ criada por ela, Black Silence: “Está tudo lá: A pirâmide negra. As mortes dentro do navio/nave. A tripulação multinacional. As coisas aparentemente estranhas e sem explicação”, escreveu a artista.

Foto: Divulgação/Netflix
Foto: Divulgação/Netflix

Após o relato viralizar, dois produtores se manifestaram. Jantje Friese, em seu Instagram, desmentiu o plágio e acusou Mary de querer vender e popularizar a HQ: “Oh, internet! Não posto nada há anos porque, francamente, acho que as redes sociais se tornaram tóxicas. As últimas 24 horas provaram isso novamente. Para deixar claro: nós não (roubamos)!”.

“Temos sido bombardeados com mensagens - algumas delas feias e ofensivas. Alguém grita lobo e todos pulam sobre ele, nem mesmo verificando se as afirmações fazem algum sentido. Claro que isso deveria ser um esquema para vender mais de suas histórias em quadrinhos”, finalizou. Baran bo Odar, que também trabalhou na produção, repetiu o discurso de Friese.

Ele acrescentou que espera que Mary retire as acusações: “Infelizmente não conhecemos a artista, nem sua obra ou quadrinho. Nunca roubaríamos de outros artistas, já que nos sentimos como artistas. Também entramos em contato com ela, então esperamos que ela retire essas acusações. A internet se tornou um lugar estranho. Por favor, mais amor em vez de ódio”.